O Pelicano poisou na "Palha de Abrantes" e houve logo diarreia verbal...

... Depois de um mês de ausência o Pelicano bem podia ter mostrado maior enlevo neste regresso. Diz que foi uma espécie de "apagão"...
E já havia quem dissesse que era apreensão de material pela polícia...
Decididamente, Abrantes está mesmo a navegar em águas turvas. Deve ser o pânico das barragens. E o gajo com medo do peixe das barragens. Ele lá sabe os pesticidas e os nitratos que os nossos agricultores das sãs campinas da borda d`água metem nos milheirais.

Depois fala-me no divertido Moita Flores e do gozo que eu ia dar a esse bom garfo de Pias, se fosse para as autárquicas de Santarém.
Será ciúmes?! Já não estou a gostar nada desta coisa.
Quer-me num jantar de bloggers. Qual o gozo que isso dá?!
Queria tudo em dois restaurantes. Não sei me queria a mim com ele, mas vou já adiantando que eu só vou com a "minha velhinha"...
Não vou em modernices!

Como o outro patego que foi ao Bairro Alto e lá foi "atraído" pelo travesti... Nos entretantos do despe e não tira, o patego não esteve com meias medidas e agarra o "travesti" por detrás e quando deita as mãos à " chavala" e vê o pau do outro lado meter-se dentro das mãos dele, ainda larga uma tirada alarve:
- Ai puta que te varei toda!...

Eu só com a " minha velhinha" é que vou lá...
Nunca cobicei oque é dos outros. Talvez, seja esse o mau resultado que levo da política...

Mas, o Pelicano insiste: o tipo do cds não percebe de política...
Tanto melhor para alguns como tu. Porreiro, pá!

E voltando a Santarém, nunca faria como o Moita, ao convidar o Augusto Mateus para debitar uns "slides" sobre a capital escalabitana.
O Augusto Mateus já o conhecia ainda antes do 25-A. Dava uns palpites. Sempre foi o seu forte. Depois quando se tiraram uns cursos de "Económicas" o tipo viu-se com um canudo e não passava do Manifesto do Marx e do Engels, como o Armando Fernandes deve saber e conhecendo-o, diz o que diz dos "estudos que o Pedro Marques" agora também já dispensa, quer dizer nunca foi muito a favor, mas aceita votar contra um dia destes, se o Gonçalo Oliveira o convencer que isso é bom para a estratégia do partido... Ele " humildemente, reconhece", que já está por tudo, só não perdoa ao autor deste blogue...

Mas, há duas evidências óbvias no discurso de Augusto Mateus, que eu nunca deixo de ajuizar e aproveitar ideias, pese o trabalho de as polir, arrumar e enquadrarno contexto das nossas realidades. Isso eu sei fazer. E sei que há por aí muito bacharel que nem faz ideia do que isso seja.

É o que dá eu ser adepto do " brainstorming" americano...

Pois é, como eu sou português e não tenho canudo, nunca poderei ver reconhecido como tive e tenho tido razão.
Sou desenhador, não sou arquitecto. Resultado, tive a ideia, desenhei-a no meu cérebro, passei-a para o Nova Aliança, para o Correio Lx/Zêzere, para o Jornal de Abrantes, falei dela para 40 sisudos da Assembleia Municipal, vi estampado no rosto angelical do Dr. Lacão aquele sorriso de comiseração, vi o presidente Nelson atirar com os ombros fora do casaco, enquanto abria os braços e as pestanas ao mesmo tempo e depois à saída gritar à socapa, Oh Vereador (substituto como refere o inteligente e incomodado Pelicano, até parecia o anónimo atrás, ou não será o mesmo - esta nem o Moita Flores descobria, porra... como se eu não pudesse ser melhor do que o Pedro Marques ou do que o professor de ginástica e campeão de ténis, fora desas duas modalidades, porque a jogar futebol sou melhor e chuto com os dois pés...), essa da ponte pedonal é boa, mas já não tenho dinheiro para ela...

Azar o dele e dos manos Valamatos!

Acho que foi uma arquitecta do Tramagal que fez jus à ideia, " Nas Asas de uma borboleta", como diria o Grande Comendador Duarte Ferreira.

Voltando ao A. Mateus, disse que bastava passear aos sábados à tarde e aos domingos pelas ruas de uma cidade, para perceber no vazio das ruas a "peste" que por lá grassava.
Oh pá, essa já eu me fartei de ver e matutar, quando descia as "Ramblas" em Barcelona e quando não consegui bilhetes para o Barcelona- Vila Real. Tudo esgotado por um sábado à noite e um jogo a feijões.
E pensei, esta noite vai ser um sossego com menos gente nas ruas e cafés. Qual quê?!
As ruas continuavam mais cheias do que nunca vi em parte alguma. Os cafés cheios e o jogo a dar na televisão. Porra! Não podia ser. Alguma coisa se passava. Fui à outra rua Fui à Diagonal e espreitei a todas as esquinas.
O Sábado é mesmo para a malta sair à rua.
Por cá é para a malta se fechar em casa...

Não precisava de ouvir o A. Mateus. Uma vantagem já levo sobre o Moita.
Ah, resta dizer que os espanhóis ganham duas vezes mais do que nós. Comem e bebem e pagam as rendas de casa com metade do ordenado, como se vivessem em Portugal e claro está, sobra-lhes todos os fins de mês, tanto como o que nós arrecadamos no mês seguinte.
Porra, assim os espanhóis têm que andar avançados em relação a nós...
E as ruas e os cafés e as ramblas cheias...
O Mateus e o Moita que vão para a escola!
E o Pelicano que use mais a cabeça, pois já lhe ouvi coisas bem melhores...
Que se lixem as gralhas no arrazoado...