"Amigos" traiçoeiros, falsos e hipócritas se costuma chamar de "Amigos de Peniche". Mas de Peniche não têm nada.
Coube a D. António Prior do Crato a luta contra o "usurpador" ao trono de Portugal, Filipe II, rei de Espanha. Nessa luta entrariam os mercenários ingleses a mando e como apoio de Isabel I.
Quando D. António já desesperava face ao demorado desembarque dos ingleses em seu apoio, mais não lhe restava do que sossegar as suas hostes de que os "amigos estariam a desembarcar em Peniche".
E lá desembarcaram, mas pelo caminho até Lisboa, não houve terra que não pilhassem, acabando por entrar e sair de Lisboa, sem terem dado a ajuda que se esperava deles.
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Jerónimo Jorge jornalista experiente, não podia ignorar que o seu comentador convidado, face às desilusões que sofrera por incompetência pessoal, pois teve tudo para triunfar e não conseguiu - ele foi um candidato que reuinira atrás de si todo o grosso do mundo empresarial abrantino em 2005 - não deixaria nunca de ser um comentador faccioso e pouco isento, senão mesmo pouco escrupuloso e menos ético.
Acresce, que não será a terceira convidada que poderá fazer a ERC admitir a existência de contraditório, pois a sua concordância com os dois outros convidados, só não aparece de forma mais descarada, porque ainda lhe assiste algum cuidado em dissimular a cábula, ao não usar as mesmas palavars dos seus parceiros. E é nessa procura de novas palavras, que visa mascarar a sua genuína opinião, que não passa da repetitiva opinião dos seus parceiros no programa, quando não se esquecem de lhe pedir a opinião dela.
Aquele programa é um insulto e uma falta de respeito grosseira para com os ouvintes. Jerónimo Jorge sabe isso.