Quatro anos que leva como director de Centros de Saúde no Médio Tejo custaram aos contribuintes qualquer coisa como o salário de 28 médicos durante doze meses ou um ano. Ou ainda a um médico durante quase 3 anos em todo o concelho.
Quase tanto como a despesa anual, com todos os n/ médicos nas 19 freguesias, que servem 40.000 cidadãos.
Seis mil horas de consultas médicas, ( a 5 utentes por hora de consulta)30 mil utentes que ficaram privados de atendimento médico, para acudir aos salários e outras despesas de representação a cargo do erário público, para satisfazer essas "nomeações políticas" de Pedro Marques.
Com a falta de médicos que todos sabemos - e muito sofremos - o problema da falta de médicos no concelho de Abrantes ficava resolvido, por dois ou três anos.
O sustento de Pedro Marques fica a dever aos fregueses e munícipes de Abrantes, a satisfação das suas mais elementares necessidades de cuidados médicos e assistenciais. Isto, para começo de conversa, já dá para avaliar, o que nos custa cada arrôto de Pedro Marques.
Depois falamos.
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NOTA: Os 4 anos dão 60 meses de remuneração e encargos a 1.000 contos ( média por estimativa baixa), logo 60 mil contos. Como a hora médica de contratação ronda os 10 contos ( 50 €), isso representa 6 mil horas de trabalho ou 340 meses de trabalho ( 22 dias a 8 horas= 176 horas).
Os 340 meses de trabalho remunerado davam para pagar a 28 médicos num ano. Ou o salário de mais um médico durante 34 meses, cerca de três anos.
Post Scriptum: O cidadão João Pico não inveja os 60 mil contos "ganhos" por Pedro Marques. Apenas exige respeito pela sua entrega graciosa à causa pública, de forma desinteressada em termos monetários, porque não tem espírito depradador ou mercenário e só a ideia de poder beneficiar dessa soma à custa do sofrimento dos 40 mil utentes abrantinos, lhe causaria um ataque cardíaco fulminante.
Daí, que esses 40 anos de serviço a associações locais com mérito ( no Souto), onde só 54 pessoas lhe deram um voto para a Câmara, significa que os outros não tiveram esses valores em conta. Talvez até nem acreditem que ainda haja um abrantino ( e ainda por cima soutense como eles), capaz de fazer uma generosidade dessa natureza, e daí o desprezo generalizado por essa postura altruísta.
Depois falamos.