É no que dá certos historiadores e arquitectos a darem palpites do cabeço sobre o SOUTO.
Por sinal a Rua J. Pimenta foi construída em terrenos que o próprio comprou para o efeito, ao avô do Sr. Traquina, pois sem essa rua, não poderia ter sido aprovado o projecto para a construção da Casa do Povo. Em 1970 estive nesse encontro no local em representação da Sociedade Recreativa ( mais o Adelino Branco), e com o Presidente da Câmara Dr. Agostinho Batista e o Engº Serafim da CMA, mais o Sr. João Pimenta e o Sr. Luís Pimenta.
Não conhecem nada do Souto, mas com a prepotência própria de um Sr. D. Miguel, lá vão impondo suas leis, como se o Souto ainda fosse quinta da sua lavra...
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Mas o mais caricato é certo arquitecto insurgir-se só agora contra o Arquivo Histórico na Zona Industrial e nem sequer se atrever a criticar o autor do projecto, o arquitecto João Colaço. Colegas!!! Esta malta do cabeço, quando se trata de defender os amigos, até se finge ceguinha de todo. UMA VERGONHA!
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Ao que consta, o arquitecto João Colaço não assinou a petição contra o Museu, mas o paizinho desse jovem arquitecto, o maçanico Sr. Colaço assinou, e só por isso já o filho não constou no " Index"...
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E é esta gente "amiga do património dos Quinchosos... A escola dos Quinchosos era uma ameaça para as crianças pois as suas fundações assentaram num leito de ribeira e o semi-circulo de paredões de suporte das terras do Jardim do Castelo, que envolvem a escola, caem abruptamente sobre o recreio, pondo em perigo a vida de dezenas de crianças. É que os paredões têm fissuras enormes, o que com as chuvas poderiam dar em derrocadas. Só arquitectos e técnicos imbecis é que nunca quiseram ver esse perigo. A escola não fechou porque foi lá que aprendeu o marido da responsável do PS. Uma escola que só tem vista para sul, num raio de visão muito apertado. Não admira, portanto, terem saído alguns alunos com as vistas curtas...
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Estou à espera que algum arquitecto consiga perceber o alcance da minha proposta quanto à dupla canalização das águas pluviais. Como não se pronunciaram sobre o caso, só pode significar que ainda andam à procura nos livros.
Mas não vale a pena procurarem, porque estas coisas não se ensinam nas escolas de arquitectura... Nem na Tapada da Ajuda...
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É muito simples: numa zona industrial onde ainda por cima estão unidades de resíduos perigosos e unidades de transformações de matérias alimentares o contagio é um dos maiores perigos, o que aconselha a que não se misturem águas dos telhados, com águas das lavagens dessas unidades e muito menos que as águas que saíram das unidades de resíduos perigosos ou mais poluentes não venham a ser chamadas eufemisticamente de águas das chuvas e vazadas sem outro cuidado de prévio tratamento, numa qualquer ribeira de Alferrarede e no Tejo a montante do Aquapolis.
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Uma zona industrial com cuidados desta natureza - duas canalizações separadas, uma das puríssimas águas dos telhados e outra das águas dos quintais e das lavagens mais conspurcadas com tudo o possível e imaginário do mundo poluente - marcava a elevada qualidade e captava investimento com maior qualidade.