É uma vergonha, essa falta ainda subsistir. É mais vergonhoso, ainda, não termos tido essa rede de águas logo no início das obras de urbanização industrial no final da década de 90. A urbanização industrial de Alferrarede, não vem do tempo do D. Afonso Henriques. Estranho que nenhum arquitecto ainda se tenha pronunciado ou responsabilizado por essa triste lacuna.
AO MENOS, que venham com uma solução inovadora e avançada nesse campo. Era uma importante mais-valia na qualidade ambiental, sempre muito bem acolhida pelos investidores.
Estou a falar na rede de águas pluviais, com condutas separadas:
- uma conduta só para as águas que resultam dos algerozes dos telhados; águas limpas;
- e outra conduta para outras águas com resíduos industriais, mormente as que resultam das lavagens de pavilhões, que não convém introduzir na rede de esgotos domésticos.
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É que não é sério, nem ambientalmente sustentável, recolher essas águas misturadas e lançá-las para as ribeiras a céu aberto. Porque há por ali muitas unidades com resíduos gravosos e poluentes, que não podem ser despejados para as ribeiras que desaguam no rio Tejo, a montante do Parque Ribeirinho do Aquapolis!
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ORA NINGUÉM QUER ENCARAR COM ESTA SITUAÇÃO COM OLHOS DE VER... MAS UM DIA ESSA OMISSÃO PODE-NOS SER DESFAVORÁVEL,
...SENÃO MESMO FATAL!
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