Quem um dia chamou à abertura da melhor via moderna e de variante de penetração no Centro. - a Rua de Angola, que vai desembocar ao Teatro S. Pedro e ao Largo da Câmara - de "Azinhaga do Baptista" esqueceu-se de dizer toda a verdade: o desdém do dito sujeito tinha uma reserva secreta, pela diminuição do trânsito a subir e a descer ( na altura tinha dois sentidos) a Rua do Montepio Abrantino, mesmo à porta do seu estabelecimento comercial.
Neste "caso do Tribunal de Abrantes" era bom que as perdas de valências e de círculo de comarca fossem antecedidas de outras explicações que não abonam a propaganda do PS e seus satélites.
Com efeito, o Tribunal do Trabalho teve as suas origens em Tomar. Foi de lá que partiu a secção para Abrantes. Se agora regressa tudo ao antigo, há uma razão antes de todas as suspeitas sobre a influência ou não de Miguel Relvas: Abrantes pôs-se a jeito!
O crescente desemprego em Abrantes e a insignificância industrial da envolvente já não deixam margens para dúvidas, quanto ao declínio e à desertificação. A haver "cortes" Abrantes estava na calha.
Quanto à valência do Tribunal de Família e de Menores, a "Comarca de Abrantes" ficava muito refém das populações do Entroncamento e da Barquinha ( 22 mil eleitores). Abrantes com cerca de 37 mil eleitores perdia para Tomar, que sempre poderia alegar que os dois primeiros estavam mais perto da cidade nabantina, cerca de 10 km, em relação a Abrantes.
Agora veja-se a hipocrisia e o mutismo dos autarcas e dos dirigentes locais do PSD e já agora do CDS. E a falta de mobilização pessoal dos mesmos para numa acção concertada (PSD e CDS) irem ao Terreiro do Paço ou a S. Bento. Alguma coisa teria resultado bem melhor. NADA FOI FEITO!
Lembrem-se disso em 2013. Aqueles que se lembrarem disso irão aumentar o número de abstenções... Um dia só irão restar ao Poder Local, os votos dos próprios candidatos e das suas famílias...