Tal como acabou por constar do Programa Eleitoral do CDS em 2011.
« O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje em Castelo Branco a
necessidade de racionalizar o número de juntas de freguesia existentes no
país.
A proposta, que constará do manifesto eleitoral do partido, não defende a extinção de freguesias, mas sim a agregação das autarquias.
A proposta, que constará do manifesto eleitoral do partido, não defende a extinção de freguesias, mas sim a agregação das autarquias.
"Não me parece necessário alterar esse sentimento de pertença. O que me
parece necessário é racionalizar não as freguesias mas as juntas de freguesia",
afirmou na chegada à romaria de Nossa Senhora de Mércoles.»
Essa foi - exactamente - a proposta que enviei para a Coordenadora do Programa Eleitoral do CDS, Drª Cecília Meireles. Nessa altura o CDS estava a falar em agregação de freguesias, o que de alguma forma passava por extinção. E na minha exposição, apontei precisamente, para o que me parecia mais racional: dar um governo de freguesia - a mesma junta - para várias freguesias vizinhas, sem pôr termo à continuidade dessas freguesias, como instituições com passado, identidade cultural e a sua área geográfica muito próprias.
Três freguesias poderiam juntar-se na mesma "governação de junta", cabendo a uma o presidente, a outra o secretário e à terceira o tesoureiro, em função das preferências dos fregueses expressa nos votos.
A racionalização de meios era um aspecto deveras interessante e que respondia melhor ao Memorando da troika.
Três freguesias poderiam juntar-se na mesma "governação de junta", cabendo a uma o presidente, a outra o secretário e à terceira o tesoureiro, em função das preferências dos fregueses expressa nos votos.
A racionalização de meios era um aspecto deveras interessante e que respondia melhor ao Memorando da troika.