Já vimos como entre 1800 e 1831, depois das invasões francesas e da fuga do rei para o Brasil, a falha do exclusivo comercial com a nossa grande colónia sul-americana fez cair o comércio externo, em cerca de 75% do valor.
Não obstante, a grande figura da Revolução Liberal, e pai da Liberdade para alguns, no caso o desembargador Fernandes Tomás, ainda mandou o recado mais criminoso e irrespoonsável, para o Brasil, onde estava o rei D. João VI e o príncipe, futuro D. Pedro IV, para que o "Sr. Brasil passasse muito bem!"
As autarquias urbanas sugam aos cidadãos uma pesada "renda": o IMI. Quando pensamos que cada português paga cerca de MIL EUROS por ano para a sua autarquia, há que ponderar muito bem, o que é que andamos para aí a pagar.
As autarquias mais parecem parcerias público privadas...
Ao mesmo tempo as autarquias municipais são responsáveis por cerca de 9 milhões de euros de dívidas acumuladas.
Situações como o caso dos 20 milhões "estoirados" com o açude do Aquapolis, a bizarra cedência do Campo do Barro Vermelho para um hotel e 21 apartamentos a par da propaganda sobre os 700 fogos da Clínica Ofélia, para acamados nórdicos, quando ninguém podia assegurar que houvesse, pelo menos, uma centena de cidadãos nórdicos que soubessem onde ficava a cidade de Abrantes, a par do "investidor" da RPP Solar, que se deixou "penhorar" judicialmente, por dívidas dos trabalhos de toscos e arruamentos, num valor de mais de 7,5 milhões, quando o investimento iria atingir os tão propalados 1.050 milhões de euros, só comprovam como é um "pesado e perdulário luxo" termos autarcas desta incompetência a gerirem a causa municipal.
Autarcas de equipas executivas como as do Engº José Bioucas e do Dr. Humberto Lopes não mereciam uma desfeita desta natureza. É um insulto soez, terem que alinhar ou serem confundidos na qualidade de autarcas municipais sérios, ou verem os seus nomes honrados passarem ao lado desses seus sucessores, tão perdulários e incompetentes, no comando da autarquia municipal.
Acresce, que hoje, as nossas freguesias - e no caso do concelho de Abrantes, a situação é mesmo dramática - já não são os centros de vida animada e de futuro animador, como sucedeu nos anos 1970 a 1980 e 1990. Hoje paira a "desertificação" galopante, sem que ninguém fale nisso e discuta o futuro dessas terras com a força e o sentido da solidariedade que era preciso arranjar e já!
Ainda há dias, os vereadores do PSD se juntaram à patética manifestação de "dinamismo cultural", mostrando fotos de dez senhoras no Souto e outras seis senhoras, em Martinchel, uma delas acompanhada da neta, uma criança que só muito dificilmente irá acabar os seus dias nessa freguesia, a assistirem a demonstrações de técnicas de pintura de tecidos e manufactura de bordados, como se dessa actividade, pretensamente cultural pudesse trazer algum significado para o futuro dessas freguesias.
Essas freguesias estão à beira da morte e do definhamento horrível que todos sabemos, e ainda há quem, com os dinhewiros municipais promova a pintura de trapos?!
Essas freguesias estão à beira da morte e do definhamento horrível que todos sabemos, e ainda há quem, com os dinhewiros municipais promova a pintura de trapos?!
Dezasseis ou vinte freguesas, numa população de mais de mil habitantes não têm significado algum, nem provam nada de bom, em prol da cultura.
Acresce, que a pintura de tecidos não será, de forma alguma, o melhor exemplo para dinamizar as centenas de freguesas dessas duas freguesias. Tanto assim, que só compareceram 16 ou 20 freguesas.
Mas até a "dita oposição" se deixou manipular pela "política cultural" da terra queimada, introduzida pela autarquia que nos custa 30 ou 40 milhões de euros por ano. Pasme-se!
Acresce, que a pintura de tecidos não será, de forma alguma, o melhor exemplo para dinamizar as centenas de freguesas dessas duas freguesias. Tanto assim, que só compareceram 16 ou 20 freguesas.
Mas até a "dita oposição" se deixou manipular pela "política cultural" da terra queimada, introduzida pela autarquia que nos custa 30 ou 40 milhões de euros por ano. Pasme-se!
Com tanta coisa que era preciso dizer e fazer pelas populaç~ºoes das nossas freguesias rurais, e não só, e vimos preplexos, a "dita oposição" a ser gozada pela maioria PS, a deitar os foguetes e a apanhar as canas.
Uma tristeza!