Não deixa de causar alguma perplexidade, que o exemplo da Síndrome de Estocolmo tenha sido trazida para um texto imberbe daquele que, de 2001 a 2009, "ocupou" o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal de Abrantes, com excepção do início de mandato de 2005 a 2006, entregue ao "delfim" Arquitecto Albano, muito estimado em S. Facundo, onde o ICA ganhou a junta de freguesia por uma nesga, e onde hoje não param de acontecer azares atrás de azares.
Curioso verificar que será o Dr. Carlos Arês quem se prepara para encabeçar a contestação popular contra as injustiças, nomeadamente, o encerramento da Escola Básica. Facto ainda mais caricato, quando o vereador Arês tem pactuado toda a sua intervenção nas sessões de câmara, como um apoiante incondicional da maioria PS - no limite, tem sido o 5º vereador do PS...
A Wilkipedia diz-nos o que sucedeu num assalto a um banco em Estocolmo, nos idos de 1973:
É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima. A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida. Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.
Não são todas as vítimas que desenvolvem traumas após o fim da situação.
O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a doença em 1974, após ser sequestrada durante um assalto a banco realizado pela organização militar politicamente engajada (o Exército de Libertação Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus captores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.
A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a mulher é agredida pelo marido e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.(...)»