Serviço Público de Televisão acabou há decadas com o Engº Sousa Veloso, no "TV Rural, com Joaquim Filipe Nogueira no " Sangue na Estrada" e vai acabar com o que ainda resta dos programas do Prof. José Hermano Saraiva, sobre a História de Portugal.
PORRA!
Serviço público passa por esclarecer, divulgar e ensinar a evitarem-se, os desastres e as mortes estúpidas, a quem andou com aulas nas escolas, mas nunca tropeçou com um professor que fosse além das cartas escolares, dos estatutos de carreira e outras merdas similares.
Uma vergonha, que vai ficar abafada na complacência mais canalha que alguma vez atravessou a classe política, administrativa, da justiça e dos serviços de protecção civil.
É este o país que temos...
Oiçamos a reportagem recolhida no DN:
por José António Cardoso, Vila RealHoje
Fotografia © Rui Manuel Ferreira/Global Imagens
«O dia tinha sido de trabalho árduo nos campos agrícolas de Vilela Seca,
Chaves, quando a tragédia se abateu de forma devastadora. Cinco pessoas
morreram e duas ficaram gravemente feridas devido a inalação de gases no
interior de um poço onde funcionava uma bomba a motor.
A vítima mortal mais jovem tem
17 anos. "Foi perto das cinco horas da tarde que uma miúda apareceu
junto à minha casa aos gritos pedindo socorro, dizendo que os homens
estavam desmaiados no fundo do poço na Quinta da Cortinha. O meu filho
Paulo foi de imediato, eu fui um pouco depois mas quando lá cheguei vi o
corpo do meu filho inanimado junto aos outros no fundo da mina."
Foi assim que Horácio Pires, de 72 anos, se apercebeu da tragédia.
Quando a reportagem do DN chegou à aldeia, ainda muitos dos habitantes não sabiam o que efetivamente tinha acontecido.»
NOTA: O jornalismo, apesar ( ou à conta) dos Politécnicos que temos, também não sublinhou devidamente onde estava o perigo e a causa do mesmo.
Limitou-se a mencionar " a inalação de gases no interior de um poço onde funcionava uma bomba a motor.", sem focar que o motor não era eléctrico, mas alimentado a carburantes, o que provoca saida de gases tóxicos pelo escape do motor, fatais quando acumulados no fundo do poço.
Foi assim que Horácio Pires, de 72 anos, se apercebeu da tragédia.
Quando a reportagem do DN chegou à aldeia, ainda muitos dos habitantes não sabiam o que efetivamente tinha acontecido.»
NOTA: O jornalismo, apesar ( ou à conta) dos Politécnicos que temos, também não sublinhou devidamente onde estava o perigo e a causa do mesmo.
Limitou-se a mencionar " a inalação de gases no interior de um poço onde funcionava uma bomba a motor.", sem focar que o motor não era eléctrico, mas alimentado a carburantes, o que provoca saida de gases tóxicos pelo escape do motor, fatais quando acumulados no fundo do poço.