Poderemos aceitar alguma legitimidade formal na apresentação desta candidatura. Trazia o presidente da distrital da altura (Miguel Relvas), trazia o autarca de Santarém também eleito pelo PSD e um advogado conhecido na região e há uns anos radicado em Abrantes.
O candidato tinha sido vereador no distrito de Portalegre, pelo PSD.
Porém, esta candidatura nunca poderia estar imbuída do verdadeiro espírito de proximidade às populações de Abrantes e aos seus valores mais genuínos, quando trazia para a mesa de honra, gente menos identificada com a matriz abrantina.
Os abrantinos aceitaram tudo isto com inteira indiferença e muita resignação. Habituaram-se a que os outros é que lhe tratassem das coisas. Das suas coisas.
Este poder autárquico é uma falácia. As populações foram capturadas. O que se viu que aconteceu na freguesia de Alcanede ( Santarém) é só mais um triste exemplo do desprestígio que se abateu sobre as candidaturas desligadas dos valores das terras.
Uns doutores sentados a uma mesa, como se com isso algum dos muitos problemas alguma vez se resolvesse.
De que se admiram então?!