A notícia deste Natal na ABARCA só chegou hoje aos vereadores do PSD, e ainda assim, levantam algumas suspeições sobre a veracidade da mesma, como daremos conta a seguir.
Até ousam chamar "de notícias porventura sensacionalistas"?! O vereador Maia não é colunista n` ABARCA...?!
Até ousam chamar "de notícias porventura sensacionalistas"?! O vereador Maia não é colunista n` ABARCA...?!
«REUNIÃO DA CÂMARA DE 7/1/13 (II)
AÇUDE INSUFLÁVEL NO TEJO
Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD
Face às informações contraditórias e porventura sensacionalistas que correm na cidade, os vereadores eleitos pelo PSD gostariam de ser esclarecidos do seguinte:
(a) Se a abertura das comportas do açude se deveu à ocorrência de algum problema técnico ou na estrutura do açude e, em caso afirmativo, em quanto comportará a sua reparação.
(b) Quais os encargos anuais que a Câmara suporta com o açude.
(c) Qual a durabilidade prevista para a actual estrutura do açude.»
Só agora, Srs. vereadores do PSD, é que acordaram para essa triste realidade?!
Também convirá recordar como os custos da manutenção dos açudes não fazia parte das preocupações dos vereadores do PSD. Nem na campanha de 2009, nem no dossiê das propostas de Abril de 2010, que como se pode ler no extrato II, o que os preocupava era apenas, a desova dos peixinhos:
«28 de Abril de 2010
REUNIÃO DA CÂMARA DE 26/4/10 (extracto II)
O TEJO É DE TODOS
Proposta de deliberação dos vereadores do PSD
Parece hoje óbvio que a construção do açude insuflável não acautelou os interesses , designadamente, das populações das freguesias de Mouriscas, Alvega, Pego, Concavada, Mação, Gavião e Belver que vivem do Tejo.
Com efeito, o açude não só impede o peixe de subir como consente que pescadores furtivos capturem o peixe aprisionado pela parede do açude, sem o mínimo respeito pela legislação em vigor, num claro atentado ecológico de que a câmara é a principal responsável.
Na verdade, o mínimo que se exigia a quem tomou a iniciativa de construir o açude era criar as condições para que a legislação em vigor fosse respeitada nessa zona e o peixe pudesse subir.
Acontece que a fiscalização da actividade piscatória na zona do açude é, pura e simplesmente, inexistente.
Face a exposto, vimos apresentar a seguinte proposta de deliberação:
1. Manter as comportas do açude abertas nos primeiros cinco meses do ano, altura em que o peixe sobe o rio para desovar, excepto quando algum acontecimento desportivo de relevo justificar o seu encerramento.
2. Garantir a fiscalização permanente da zona envolvente do açude onde é proibida a pesca.»
E veja-se como nem na campanha de 2009, nem em Abril de 2010, com as propostas reunidas em vários dossiês, alguma vez, ousaram questionar o açude. Passaram estes anos todos caladinhos, para agora virem cavalgar a onda do mais baixo oportunismo político.
Vá lá saber-se porquê, ainda acabaram por considerar de "sensacionalistas", as prestimosas informações divulgadas neste blogue e na ABARCA...