Mas onde é que isto vai parar?!
E não existem juristas na CMA, avençados ou do quadro?!
Vidé notícias no "Regional", que transcrevo:
«Esta é a principal preocupação da autarquia, perante a qual o presidente da ANBP revelou não haver necessidade de ser criada uma associação humanitária para suportar a corporação de Abrantes.
Aliás, Fernando Curto afirmou mesmo que a associação que a presidente da Câmara tem em mente criar pode vir a acrescentar mais despesa, e que a única questão em causa trata-se do pagamento aos bombeiros voluntários.
“Vão criar uma associação para pagar a 20 bombeiros?
Têm é que ser criadas junto da Autoridade Nacional da Proteção Civil e junto da Finanças as condições para poder pagar a esses homens”, disse o responsável da ANBP.
Fernando Curto garantiu ainda que os bombeiros profissionais vão continuar a prestar o serviço de socorro ao concelho de Abrantes, pelo que os munícipes não devem temer por qualquer falta de socorro em caso de necessidade, quer seja pelos bombeiros profissionais quer seja pelo corpo misto (profissionais e voluntários).
Fernando Curto acrescentou também que a presidente da câmara lhe garantiu que não quer acabar com os Bombeiros Municipais de Abrantes, e destacou o interesse da autarquia em querer resolver este problema.
Neste encontro, a ANBP sugeriu à autarca que fosse assinado o acordo coletivo de trabalho a exemplo do que está a ser feito noutras câmaras do país, como “forma de regular o horário de trabalho e também o outro pessoal que está ao serviço noutras funções”.
Antes do final do mês, há a esperança de ser agendada outra reunião por forma a fechar este processo, revelou.
Uma vez que as autarquias estão neste momento impedidas de fazer contratação de funcionários, a associação “está a tentar, junto do Ministério da Administração Interna, um regime de exceção para os bombeiros”, o que, a acontecer, pode ser uma mais-valia para todos os corpos profissionais e não apenas para o caso de Abrantes.
ANBP arrasa protocolo entre Câmara de Abrantes e voluntários de Constância
Sempre muito crítico em relação ao acordo existente entre a autarquia de Abrantes e a associação dos bombeiros de Constância, o presidente da ANBP considerou que esta é “uma situação muito dúbia".
"Não temos nada com o dinheiro da Câmara, estamos a falar de setenta e tal mil euros por ano e esse não é o custo dos bombeiros voluntários”, declarou Fernando Curto, que foi mais longe ao atirar que “ouve-se dizer que os municipais de Abrantes custavam um milhão de euros por ano. É mentira. Custam 288 mil euros por ano. Portanto, o dinheiro que ainda por aí a circular dá para por aqui mais 20 bombeiros profissionais e pagar aos voluntários que aqui, e bem, fazem o seu trabalho".»