Lê-se no texto de um comentário produzido pelo dito vereador, no blog Rexistir, que transcrevo:
«Mas onde lhe caiu a máscara foi na organização da conferência sobre o PDM. Toda a gente estranhava que o Pico soubesse tudo o que se passava no PSD. E quando se organizava esta conferência, um dos meus amigos estranhou que o Pico dissesse no seu blog que tinha sido convidado como orador na referida conferência. Eu e esse meu amigo resolvemos ir a casa da Manuela saber se aquilo tinha algum fundamento. Ela garantiu que não, que nunca o tinha convidado, etc. etc.. Pouco depois de sairmos de casa dela, Pico anunciava no seu blog que o núcleo duro do PSD tinha vetado a sua participação na conferência. Ora, apenas três pessoas tinham tido conhecimento dessa conversa. Logo…
Uma questão prévia: será que a alusão à estranheza "de um dos amigos" do vereador é um sinal revelador de toda a transparência e da necessária legitimidade desse amigo do vereador, cujo nome não revela, em questionar a presidente da Concelhia PSD sobre se houve ou não houve convite a João Pico, para estar presente e poder intervir numa conferência sobre a Revisão do PDM, que iria ter lugar em Rio de Moinhos?
Segunda questão: Onde é que o dito vereador do PSD e o seu anónimo "amigo" demonstram saber lidar e respeitar o pluralismo democrático, que sempre foi apanágio do PPD/PSD fundado por Francisco Sá Carneiro?
Ou no PSD, o que vai valendo mais, são as tomadas de posição estalinistas e jacobinas dos eleitos locais e do "amiguismo"?
FINALMENTE: João Pco foi efectivamente convidado pela Engª Manuela Ruivo, desejosa de ver exposta a minha versão do PDM, pois reconhecia nas minhas ideias sobre o tema que tanto combati, inclusivé, como vereador do PSD em 2002 e 2003, grande actualidade. O combate contra a parvoíce do PDM limitativo foi obra minha no concelho, muito antes de certos "especialistas" descobrirem o logro. Houve até um técnico que gosta de arrotar umas postas de pescada, que ficou de cara à banda em 2001, por que não imaginava que o PDM pudesse impediruma simples auto construção, aniquilindo a justa pretensão de qualquer freguês, a construir o seu próprio abrigo, para si e para os seus.
Um convite da Engª Manuela Ruivo só a valorizava, e até tinha algum sentido de oportunidade, que a Engª Manuela Ruivo soube explorar com visão. Acresce que, nessa altura eu já havia decidido não continuar mais como presidente da Concelhia do CDS, em Abrantes.
Um convite da Engª Manuela Ruivo só a valorizava, e até tinha algum sentido de oportunidade, que a Engª Manuela Ruivo soube explorar com visão. Acresce que, nessa altura eu já havia decidido não continuar mais como presidente da Concelhia do CDS, em Abrantes.
Lamentavemente, o preconceito estalinista e prepotemnde do vereador e de "um dos seus amigos", é que não a deixou ir tão longe. O PSD deixava cair a sua máscara estalinista, por parte desse vereador e de "um dos seus amigos". Vá lá saber-se com que legitimidade o vereador se deixa conduzir. É por estas e por outras que todos quantos nele votaram acabaram defraudados.
NOTA: No momento da abordagem para esse convite, a Engª Manuela Ruivo começou por dizer que me queria presente na sala, mas não podia colocar-me no painel de oradores, pois havia no PSD quem não aceitasse a minha presença. Diante da minha relutãncia em aceitar uma posição que nem era carne nem peixe, a Engª acabou por dizer que iria fazer tudo para ultrapassar esse problema.
E justifiquei a razão da minha relutância em comparecer numa posição subalterna, por que não reconhecia qualquer capacidade interventiva e cabal conhecimento na matéria a cinco dos seis membros desse mesmo painel, que me oi revelado logo nesse encontro. A excepção era a do Engº Paiva, ex-autarca de Tomar, esse sim, alguém que conhecia a inconveniência das limitações do PDM.
Quando li a composição do painel, sem alusão ao meu nome percebi mediatamente que o tal "núcleo duro" do PSD vencera a Engª. E foi isso que escrevi no blog. Ninguém tinha que me revelar nada. Por mera intuição pessoal acabei por descrever o que se tornava por demais evidente.
A descrição do vereador é pura especulação, com contornos de abjecta má fé.
Como é que o vereador consegue explicar a bondade da sua ida intempestiva - mais "um dos seus amigos", pois nem sequer ousou ir sozinho, vá lá saber-se porquê?! - contra a Engª, e o que é que o concelho de Abrantes e os militantes e simpatizantes do PSD seriam prejudicados, se ouvissem as minhas críticas às limitações do PDM em Abrantes...?!
´Pura maldade...
NOTA: No momento da abordagem para esse convite, a Engª Manuela Ruivo começou por dizer que me queria presente na sala, mas não podia colocar-me no painel de oradores, pois havia no PSD quem não aceitasse a minha presença. Diante da minha relutãncia em aceitar uma posição que nem era carne nem peixe, a Engª acabou por dizer que iria fazer tudo para ultrapassar esse problema.
E justifiquei a razão da minha relutância em comparecer numa posição subalterna, por que não reconhecia qualquer capacidade interventiva e cabal conhecimento na matéria a cinco dos seis membros desse mesmo painel, que me oi revelado logo nesse encontro. A excepção era a do Engº Paiva, ex-autarca de Tomar, esse sim, alguém que conhecia a inconveniência das limitações do PDM.
Quando li a composição do painel, sem alusão ao meu nome percebi mediatamente que o tal "núcleo duro" do PSD vencera a Engª. E foi isso que escrevi no blog. Ninguém tinha que me revelar nada. Por mera intuição pessoal acabei por descrever o que se tornava por demais evidente.
A descrição do vereador é pura especulação, com contornos de abjecta má fé.
Como é que o vereador consegue explicar a bondade da sua ida intempestiva - mais "um dos seus amigos", pois nem sequer ousou ir sozinho, vá lá saber-se porquê?! - contra a Engª, e o que é que o concelho de Abrantes e os militantes e simpatizantes do PSD seriam prejudicados, se ouvissem as minhas críticas às limitações do PDM em Abrantes...?!
´Pura maldade...