Há evidências incontornáveis. O carácter e a coerência política de um candidato autárquico não podem alimentar suspeições de "parvenu", de oportunismo de última hora, quando está em causa um cargo da maior responsabilidade municipal.
Começar um discurso, ainda por cima de forma esbatida e nada empolgante, para destacar a denúncia ao carácter limitativo e estrangulador do PDM municipal de 1995, preparado e discutido anos antes, no que concerne às severas restrições construtivas por todas as freguesias rurais, parece ser uma brincadeira de muito mau gosto. Passaram-se 18 anos, sem que se fizesse ouvir um único protesto do professor, há 25 anos colega das vereações socialistas que transfiguraram o concelho.
O CDS não costumava alinhar com oportunismos desta têmpra, notoriamente contrários à filosofia dos valores democratas cristãos.
Um mau serviço prestado ao Poder Local.
A negação do municipalismo que Herculano tanto enalteceu, com o destaque para o Conselho dos Homens Bons do Concelho. Tudo passou. Tudo é passado.
Sublinhe-se a triste contradição de quem invocou a história para tão depressa a apagar do mapa do CDS abrantino. Falo com a autoridade pessoal de ter dado a única freguesia ao CDS: a freguesia do Souto em 1979 ( na altura com Fontes e Carvalhal agregadas).
Esse passado histórico não faz parte do discurso do "inconformado". Isso anulava de todo, os 17 anos como estudante a viver em Abrantes, mais os 25 anos como docente nas escolas da cidade. Um longo passeio na escuridão, na sombra e no apagamento mais vil, distante e desprendido, que alguém pode ter para com a sua terra.
Ora dessa história, o "inconformado" nem quer falar. Porque colocava na nulidade cívica, todo o seu passado de 17 anos de aluno e 25 anos de professor local.
Um mau serviço prestado ao Poder Local.
A negação do municipalismo que Herculano tanto enalteceu, com o destaque para o Conselho dos Homens Bons do Concelho. Tudo passou. Tudo é passado.
Sublinhe-se a triste contradição de quem invocou a história para tão depressa a apagar do mapa do CDS abrantino. Falo com a autoridade pessoal de ter dado a única freguesia ao CDS: a freguesia do Souto em 1979 ( na altura com Fontes e Carvalhal agregadas).
Esse passado histórico não faz parte do discurso do "inconformado". Isso anulava de todo, os 17 anos como estudante a viver em Abrantes, mais os 25 anos como docente nas escolas da cidade. Um longo passeio na escuridão, na sombra e no apagamento mais vil, distante e desprendido, que alguém pode ter para com a sua terra.
Ora dessa história, o "inconformado" nem quer falar. Porque colocava na nulidade cívica, todo o seu passado de 17 anos de aluno e 25 anos de professor local.
Acresce, que o CDS em 2005 e em 2009 tanto lutou contra esse estrangulamento do PDM. E onde esteve o "inconformado"?
Nunca apareceu numa reunião ou num dos muitos encontros do CDS, desde a visita de Ribeiro e Castro em 2005, até às quatro visitas de Paulo Portas, de 2007 a 2009. Ou à visita de Nuno Melo, aos debates de formação política com Teresa Caeiro, Mattos Chaves, José Pedro Amaral, e tantos outros dirigentes nacionais.
Nunca apareceu numa reunião ou num dos muitos encontros do CDS, desde a visita de Ribeiro e Castro em 2005, até às quatro visitas de Paulo Portas, de 2007 a 2009. Ou à visita de Nuno Melo, aos debates de formação política com Teresa Caeiro, Mattos Chaves, José Pedro Amaral, e tantos outros dirigentes nacionais.
Este candidato do Carnaval acabou por certificar Maria do Céu, como a vencedora de 2013. Não sei se o PSD ainda irá chegar a tempo.