Quando um candidato "inconformado" e "revoltado" com a "ligeireza das decisões tomadas por anteriores administrações autárquicas [em Abrantes]" acaba por reconhecer que acredita que as mesmas não foram tomadas visando "interesses pessoais ou corporativos", todos temos que temer o pior.
E o pior, não pode deixar de ser senão, um claro branqueamento da desastrosa administração autárquica municipal do PS, que sucessivamente nos desgovernou, desde o 25 de Abril de 1976.
PASME-SE: o branqueamento partiu do candidato do CDS!!!
A que título e com que intuitos?! Passar uma esponja pelos desmandos socialistas?!
PASME-SE: o branqueamento partiu do candidato do CDS!!!
A que título e com que intuitos?! Passar uma esponja pelos desmandos socialistas?!
Com autarcas municipais a transitarem da autarquia para importantes cargos nas empresas com quem a autarquia mais e maiores contratos estabeleceu durante estes anos, a afirmação do "inconformado" é simplesmente idiota.
Sabendo que o "inconformado" andou nestes 25 anos a dar aulas nas mesmas escolas de onde saíram quase todos os autarcas da maioria municipal do PS, tal facto, não pode deixar ninguém indiferente, nem sossegado.
Tanto mais, que em desabono do "inconformado" sobressai um silêncio aterrador, só interrompido durante uns meses, no ano de 2001, quando o dito "inconformado" subscreveu uma crítica conjunta com o candidato do CDS de então, o arqº António Castelo Branco, de cuja lista terá feito parte, sobre a decisão do PS de instalar no Souto e nas Fontes dois infantários.
Pelos vistos, a decisão de exclusão social do mundo rural, neste caso que eu contestei na hora,[ Maio ou Junho de 2001] no " Nova Aliança", não partiu tanto do PS, mas sim desse "inconformado", na altura uma espécie e "assessor" para a Educação pertencente à candidatura do CDS/PP de 2001, na qual permaneci 20 dias, até perceber o logro em que a mesma mergulhava.