A Constituição de 1976 discutida no tumulto revolucionário de 1975 institui essa possibilidade. Os partidos políticos, cuja massa dirigente ganhou curriculum nas juventudes partidárias agarraram essa premissa com mãos ambas.
Só uns ingénuos é que poderão acreditar na reversão de bem estar para a comunidade municipal por parte dessa gente sempre pronta para o assalto jacobino ao poder local. Ora este jacobinismo encartado e irresponsável, tem no aparelho dos partidos um aliado capaz de escamotear todas as irregularidades alargado, quye evitam e não sabem promover, deliberadamente. Debates onde o amiguismo abafa qualquer voz discordante e séria. Depois, as distritais fecham os olhos às concelhias amigas. E na cúpula, o que conta é o que a distrital determina e apoia. O militante não conta.
Não há que esperar nada de bom, quando é esta gente que toma de assalto o poder local. Tem sido assim, desde há muitos anos. Hoje em dia, já nenhum partido toma em atenção as aspirações dos municípes. O que vai valendo são as ideias dos amigos instalados no aparelho. A cidadania interventiva e séria já não se rege por valores. Há os amigos no aparelho. O resto não conta para nada. quando há para aí uns 40 ou 50 milhões de euros para gastar, num ano, não há mais lugar para discussões ou críticas. Malandros dos críticos...dizem os oportunistas e os tachistas...
Estamos conversados.
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