«A única opção séria, credível e sustentável para a governação de um município, - no caso, entre o estrangulado e o moribundo - nunca poderia fugir ao pré-acordo público e alargado com as forças representativas da vivência cultural, económica e social do espaço concelhio. Um professor, digno dessa qualificação seria o primeiro a respeitar esse requisito fundamental, diante de uma autarquia sufocada por tantas decisões conflituosas, erráticas e desmobilizadoras da sociedade. Nem mais!»
Todas as outras opções, podendo ter alguma legitimidade formal, pecam todavia, por falta de consenso alargado com vista a reunirem aquele suporte ético e democrático, sem o qual, a vivência em sociedade perde toda a sua razão de ser, assente no desejado equilíbrio social sustentável de toda a comunidade.
Ninguém pode levar a sério uma candidatura que desprezou à partida todos esses requisitos de pré-acordo, escolhendo o perfil do candidato nos antípodas de qualquer suporte com reconhecida valia técnica, erudita e humana, para o cargo do executivo municipal.
Escolher para chefe do executivo municipal de um concelho com 714 km2 de área, alguém que se deixou ficar fechado numa sala de aulas durante 25 anos, não é certamente algo que mobilize os municípes e pretigie quem subscreveu essa escolha.
Escolher para chefe do executivo municipal de um concelho com 714 km2 de área, alguém que se deixou ficar fechado numa sala de aulas durante 25 anos, não é certamente algo que mobilize os municípes e pretigie quem subscreveu essa escolha.
Ninguém pode aceitar que um partido político com passado ignore todo o seu passado de luta coerente, para se entregar a quem durante dezenas de anos fingiu nada ver, nem querer apoiar. Para mais, querendo agora serôdiamente, retomar temas que antes ignorou ou desprezou acintosamente.
É o caso,de alguém comodamente instalado na cidade, que levou dezoito anos a manifestar o seu desacordo público contra o estrangulamento do PDM no mundo rural, quando esse partido há muito que vinha combatendo o PDM, sem que o candidato se sentisse na obrigação cívica de apoiar minimamente esse mesmo partido, onde apareceu, de surpresa, como candidato.
O candidato de 2001, trazia consigo um esboço da cidade e do concelho que pretendia defender e mostrou-se ao público, muito antes do jantar de apresentação. O candidato de 2013, que ainda andou nessa candidatura parece ter ignorado toda essa situação, certamente, por ser pouco extrovertido e pouco amigo do contacto público. Um erro de casting.
O candidato de 2005 surgiu num caso de ruptura tardia do acordo de coligação, por parte do PSD. Ainda assim, o candidato tinha sido vereador em 2002 e 2003, e tendo escrito muitos artigos nos jornais locais sobre as erráticas decisões que agora, muitos confirmam terem inteiro cabimento.
O candidato de 2009 surgiu em prolongamento do debate crítico iniciado antes de 2005. Foram anos a lutar por conscências adormecidas e ludibriadas pelos socialistas, enquanto outros persistiam a fecharem-se no seu casulo a olharem para o umbigo próprio.
Temas estruturantes que hoje, o ainda candidato de 2013, já se apressou a avocar para o seu espólio, faltando-lhe porém, a coerência ética e política para o poder fazer com credibilidade, depois de ter passado 25 anos fechado numa sala de aulas, indiferente, senão mesmo com um grosseiro desprezo cívico pelo mundo municipal que o rodeava.
São estes factos que importa não escamotear, se não queremos ser iludidos por este candidato sem carisma e sem provas dada na governação autárquica. A ignorância não é compatível com um cargo municipal onde se exige, conhecimentos dos temas, do urbanismo, das obras municipais, e da valia técnica e mérito para poder procurar e escolher o investimento mais adequado para o desenvolvimento do concelho.
Não basta vir dizer, que se quer toda a gente mais rica, mais feliz e com melhor nível de vida, e com possibilidade de poder escolher o melhor emprego para si e para os filhos. Isso, é o que quer todo o mundo, mas bem poucos sabem como o obtê-lo.
Ninguém sério pode prometer isso. E mesmo que não o prometa deliberadamente, não pode sugerir que o vai fazer, quando não tem as ferramentas técnicas e lhe falta a experiência vivida no mundo empresarial, no movimento associativo e no empreendedorismo. Coisas que não se aprendem isoladamente, dentro das quatro paredes de uma sala de aulas.
É essa a questão fulcral. E com isso, o CDS/PP auto-excluiu-se de ser parte interveniente na restauração do concelho.
NOTA: O candidato a cabeça de lsta à Assembleia Municipal, ao que parece, vem de dentro da direcção concelhia, o que não aconteceu em 2009. E parece ser, o mesmo indivíduo candidato em 2001, como independente do CDS, e que nada trouxe ao CDS. Seria terrível se o mesmo apresentasse o seu curriculum, sustentado nos 5 minutos que nem sempre usou, na Assembleia Municipa e explicasse como se deixlou manipular pelo Engº Nelson Baltasar [ aceitando ser o relator do texto "política e ardilosamente manipulado" pelo dito Engº ] no caso da defesa do Hospital de Abrantes, altura a partir da qual, o CDS começou a perder todo o seu prestígio dentro do quadro clínico desse hospital.
NOTA: O candidato a cabeça de lsta à Assembleia Municipal, ao que parece, vem de dentro da direcção concelhia, o que não aconteceu em 2009. E parece ser, o mesmo indivíduo candidato em 2001, como independente do CDS, e que nada trouxe ao CDS. Seria terrível se o mesmo apresentasse o seu curriculum, sustentado nos 5 minutos que nem sempre usou, na Assembleia Municipa e explicasse como se deixlou manipular pelo Engº Nelson Baltasar [ aceitando ser o relator do texto "política e ardilosamente manipulado" pelo dito Engº ] no caso da defesa do Hospital de Abrantes, altura a partir da qual, o CDS começou a perder todo o seu prestígio dentro do quadro clínico desse hospital.