Segundo Jorge Nunes, que assumiu o cargo de tesoureiro entre 2010 e 2016, a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, mulher do ministro Vieira da Silva, fez uma viagem à Noruega oferecida pela Raríssimas. "Paga e não digas mais nada. E eu paguei", disse o antigo funcionário, em entrevista. A deputada recusou ser entrevistada.
Pico do Zêzere Abt
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
domingo, 10 de dezembro de 2017
5.246 - E QUANTAS MAIS "RARÍSSIMAS " HÁ POR AÍ COM LADROAGEM DESTE GÉNERO ?
Dinheiro da Raríssimas paga vestidos caros, BMW e viagens
A Polícia Judiciária está a investigar a gestão financeira da associação sem fins lucrativos Raríssimas, que apoia cidadãos portadores de doenças menos comuns, e que vive de donativos e subsídios do Estado. Uma investigação, divulgada neste sábado à noite pela TVI, põe em cheque a gestão da presidente da associação, Paula Brito e Costa, e questiona o papel do atual secretário de Estado da Saúde enquanto consultor da instituição e da deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que terá usufruído de uma viagem paga pela Raríssimas. As centenas de documentos em que se baseia a investigação - assinada pela jornalista Ana Leal e que conta com os testemunhos de dois antigos tesoureiros da associação - revelam mapas de deslocações fictícias, duplicação de faturas de gasolina, gastos pessoais em supermercados, viagens ao estrangeiro e compra de vestidos no "El Corte Inglés". "Eram (vestidos) caros e pagos com o cartão de crédito que estava em nome da presidente mas que eram pagos pela Raríssimas", explicou Ricardo Chaves, tesoureiro da instituição entre 2016 e 2917, que se demitiu depois de a presidente da instituição ter dado indicações à contabilista para não lhe prestar contas nem lhe fornecer documentos. "Como tesoureiro, não poderia concordar e daí ter apresentado a minha demissão", rematou. Segundo documentos divulgados, a prestação de um BMW, para uso pessoal da presidente, custa à instituição 900 euros por mês. Aos três mil euros de ordenado base que caem na conta de Paula Brito e Costa, juntam-se, todos os meses, 1300 euros em ajudas de custo isentas, cerca de 1500 em deslocações e mais de 800 euros num Plano Poupança Reforma (PPR). Num recibo de vencimento a que a TVI teve acesso, acresce ainda 1900 euros em férias não gozadas. Secretário de Estado nega participação em decisões financeiras O atual secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado, em 2013, para assumir funções de consultor na Raríssimas. À TVI, Manuel Delgado garantiu, por escrito, nunca ter participado em decisões de financiamento, esclarecendo que apenas dava colaboração técnica na organização e nos serviços de saúde da Casa dos Marcos (Moita), onde de encontram várias unidades da Raríssimas. Questionado sobre se tinha conhecimento da situação financeira da instituição, nomeadamente sobre a hipótese de o ordenado que recebia ter sido pago com subsídios destinados ao apoio de doentes, o governante não respondeu. E também não esclarece o valor do ordenado auferido. Raríssimas pagou viagem à deputada Sónia Fertuzinhos
terça-feira, 17 de outubro de 2017
5.245 - OS PERÍMETROS dos PDM`s da IMBECILIDADE ESQUERDISTA É MUITO RESPONSÁVEL PELOS 100 MORTOS nestes incêndios.
Não vale a pena disfarçar mais.
Cada vez mais se percebe como a delimitação da linha dos perímetros aedificandi dos PDM`s balizados pelas últimas casas em cada rua no nosso espaço urbano em área rural ou semi-rural, montou o apertado cerco do pinhal , cada vez mais em cima das habitações.
Se os terrenos em redor das últimas casas em cada rua das nossas aldeias, vilas e até cidades conhecessem uma linha de delimitação do perímetro urbano, nunca inferior a 100 metros para lá da última casa, os incêndios não atacavam tanto a periferia urbana, como aconteceu este verão por todo o país.
E com esse espaço circundante nunca inferior a 100 metros, os proprietários ficavam com um IMI mais pesado, por terem esses espaços em área aedificandi e passíveis de agravamento fiscal, caso deixassem que esses terrenos fossem absorvidos ou confundidos com espaço florestal, nomeadamente ocupados com pinheiros e eucaliptos.
Inclusivé, a possibilidade de edificação nesses terrenos deixados ao abandono e assim confundidos com espaço florestal podia sofrer interdições temporárias de edificação nos mesmos.
Penalizações que até já existiram e ainda existem, embora noutro quadro legal de ocupação de zonas de RAN ou REN.
Com que então, os fogos eram uma questão de matos mais crescidos, diziam os inimigos declarados da propriedade privada, pensando em matas do Estado.
Pois desta vez, nem a Mata do Pinhal de Leiria escapou, ardendo 80 % do seu espaço.
"Azar dos Távoras"!
Os fogos deste verão ao irromperem pelas povoações dentro vieram explicar como o ordenamento florestal tem que mexer e alinhar de mãos dadas com o ordenamento urbano, vulgo PDM`s.
Fazer coincidir a linha de delimitação urbana em tangentes com a última casa de habitação foi a forma mais estúpida de atentar contra a vida e a segurança de pessoas e bens. Está à vista...
domingo, 15 de outubro de 2017
sábado, 20 de maio de 2017
5.244 - In Memoria da História do Souto
4.058 - Só por Abrantes é que há "historiadores" que desconhecem as origens familiares
4.058 - Só por Abrantes é que há "historiadores" que desconhecem as origens familiares
Um trabalhador do padre do Sardoal, de apelido Gaspar casou para Água das Casas, nos idos de 1820, com uma senhora dessa povoação. Apadrinharam o acto por parte da noiva, uma senhora muito caridosa da época, D. Helena Baptista e o marido e por parte do noivo, o próprio pároco do Sardoal. O ofício foi celebrado pelo Reverendo Padre, José dos Santos Baptista, na Igreja do Souto.
Não é difícil após estes factos, de estabelecer as ligações deste sardoalense de apelido Gaspar com certo historiador local e admitir algum parentesco da noiva com a família Baptista, já que o pai do Padre Baptista era natural da Malhada, Vila de Rei povoação vizinha de Água das Casas. A circunstância de ser ele a celebrar o ofício, como sucedia com outros familiares de apelido Baptista, como relatam os assentos paroquiais dessa época, arquivados na Torre do Tombo, também terão que ter algum significado mais.
Mas há outro historiador, de sobrenome Baptista, que conseguiu escrever a história da terra [ o Souto] sem suspeitar - apesar de eu próprio o ter elucidado previamente à publicação do livro - de que a sua bisavó Maria Baptista e o meu bisavô Francisco Baptista eram irmãos, ambos filhos do nosso trisavô, João Rodrigues Baptista, que foi presidente de Junta, com seu jovem filho António em Regedor, antes deste ter seguido para o Entroncamento e para Braço de Prata, onde foi chefe em ambas as estações da CP. Residia numa moradia na Estrada de Benfica, onde costumava reunir nos almoços de domingo alguns familiares e pessoas influentes da vida lisboeta.
O Padre José dos Santos Baptista [ docente no Seminário do Fundão ] era filho do primeiro casamento do meu penta avô Manuel Baptista, que veio da Malhada, Vila de Rei para casar em segundas núpcias com uma senhora do Souto. O meu tetra avô Militão Baptista filho desse casamento era por conseguinte, meio irmão do Padre Baptista.
Em 1813 ou 1815, há relatos de que o Padre Baptista se terá queixado publicamente ao Corregedor de Tomar, de que no Souto ainda havia cadáveres por enterrar, em resultado da chacina dos franceses. Com a sua frontalidade, o Padre Baptista não foi nada simpático para com os Athaídes e Burguetes da época. Os Corregedores nesses tempos eram duros para com os vereadores e administradores do concelho.
Um tal Athaíde e um tal Burguete [segundo relato do historiador, ensaísta e político conservador José Acúrsio das Neves...] eram influentes no corpo administrativo do concelho. Curiosamente, antes e depois das invasões dos franceses, o que parece um pouco estranho. Mas "por Abrantes" comer com os franceses, enquanto estes chacinavam os habitantes do Souto era coisa chique... E depois sobreviverem politicamente também já é moda "por Abrantes"...
E como em 1813, o capitão José Delgado Xavier do Souto foi impedido pelos demais autarcas ( um tal Athaíde e um tal Burguete eram dois dos vereadores influentes na Administração do Concelho, que curiosamente, governaram antes e depois da invasão dos franceses, já se fica a perceber certas animosidades parentais...) de tomar posse como vereador eleito, por oposição criada pelos restantes eleitos. Valeu ao Capitão Delgado Xavier ( seguramente, aparentado com a família Baptista por outros factos relatados ) a carta escrita pelo seu irmão o Juiz João Delgado Xavier, juiz de fora em Abrantes, enderaçada à Marquesa de Abrantes, acabando esta por repôr a legalidade eleitoral.
Um tal Athaíde e um tal Burguete [segundo relato do historiador, ensaísta e político conservador José Acúrsio das Neves...] eram influentes no corpo administrativo do concelho. Curiosamente, antes e depois das invasões dos franceses, o que parece um pouco estranho. Mas "por Abrantes" comer com os franceses, enquanto estes chacinavam os habitantes do Souto era coisa chique... E depois sobreviverem politicamente também já é moda "por Abrantes"...
E como em 1813, o capitão José Delgado Xavier do Souto foi impedido pelos demais autarcas ( um tal Athaíde e um tal Burguete eram dois dos vereadores influentes na Administração do Concelho, que curiosamente, governaram antes e depois da invasão dos franceses, já se fica a perceber certas animosidades parentais...) de tomar posse como vereador eleito, por oposição criada pelos restantes eleitos. Valeu ao Capitão Delgado Xavier ( seguramente, aparentado com a família Baptista por outros factos relatados ) a carta escrita pelo seu irmão o Juiz João Delgado Xavier, juiz de fora em Abrantes, enderaçada à Marquesa de Abrantes, acabando esta por repôr a legalidade eleitoral.
Estas lutas pelo poder explicam muitas coisas por Abrantes...
Estranhamente, dois historiadores da terra é que parecem desconhecer demasiados factos, para quem se afirma como historiador.
Subsiste ainda o desvendar do casamento do Padre João Baptista de Castro com uma Josefa Baptista, senhores de muitos bens, que deixaram aos nove filhos do meu trisavô, João Rodrigues Baptista.
Como se desconhece até que ponto há grau deparentesco desse Padre João Baptista de Castro, com outro padre do mesmo nome e que foi autor do primeiro mapa de Portugal e das Vilas e terras do país. Havia famílias de apelido Castro, em Vila de Rei.
Pelo relato de meu avô, sei que foi esse tio Padre, João Baptista de Castro que deixou os bens à nossa família.
A história do Souto fica muito incompleta sem os relatos das invasões francesas. E o mais estranho, é que seja um descendente da família Baptista a que pertencia o Padre José Baptista a querer ignorar essa situação, omitindo tudo isso no seu livro sobre a história da terra.
Não surpreende a minha animosidade e crítica a essa e a outras omissões, que me levou a falar em "verdadeiro apagão da história do Souto".
Outra omissão foi ao labor interessantíssimo das mulheres, tecedeiras do Souto, grandes empreendedoras e cujo feito merecia muito mais do que uma simples legenda numa foto. Triste, muito triste essa terrível e infeliz omissão às tecedeiras.
sexta-feira, 24 de março de 2017
5.243 - AUDIÇÃO do GOVERNADOR do BANCO de PORTUGAL, no PARLAMENTO
Ninguém tem que gostar ou desgostar do Dr. CARLOS COSTA, no cargo de Governador do Banco de Portugal.
Tecnicamente, depende do BCE, onde está o seu antecessor no BdP, Dr. Vitor Constâncio, como vice-presidente. E nunca ninguém ousou perguntar-lhe, porque não actuou contra o Dr. Oliveira e Costa do BPN, nem tão pouco agiu com a pressão que Carlos Costa apesar de tudo, soube impor contra Ricardo Salgado, quando este ainda era o DDT ( Dono Disto Tudo).
Deputados como Manuel Tiago ( PCP), João Galamba (PS), ou Mariana Mortágua ( BE) não têm competência , nem experiência de vida, para saberem impor-se a um Governador, com a dignidade que o cargo merece e o peso da Instituição obriga.
Nesse aspecto, Carlos Costa soube responder grosso aos deputados, exigindo um tratamento ao nível da Instituição que ele Governador representava.
Calou-os logo!
Tecnicamente, depende do BCE, onde está o seu antecessor no BdP, Dr. Vitor Constâncio, como vice-presidente. E nunca ninguém ousou perguntar-lhe, porque não actuou contra o Dr. Oliveira e Costa do BPN, nem tão pouco agiu com a pressão que Carlos Costa apesar de tudo, soube impor contra Ricardo Salgado, quando este ainda era o DDT ( Dono Disto Tudo).
Deputados como Manuel Tiago ( PCP), João Galamba (PS), ou Mariana Mortágua ( BE) não têm competência , nem experiência de vida, para saberem impor-se a um Governador, com a dignidade que o cargo merece e o peso da Instituição obriga.
Nesse aspecto, Carlos Costa soube responder grosso aos deputados, exigindo um tratamento ao nível da Instituição que ele Governador representava.
Calou-os logo!
sexta-feira, 17 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
5.241 - VEREADOR DA CDU QUER ESPECULAÇÃO no PREÇO do TERRENO e Vereadora do PSD FEZ BIRRA...
O vereador, médico de profissão e partidário comunista por ideologia nem faz ideia de como é que se fixa o preço de um terreno urbano. E como qualquer especulador imobiliário vai de concordar com uma avaliação sem nexo.
O valor do terreno urbano apura-se pelo que nele se pode construir. Como o terreno, na sua grande parte, tem uma piscina em ruína há que perceber a desvalorização iminente em qualquer aproveitamento que se venha lá a fazer. Pode não ser a reconstrução da piscina, é certo. Todavia, caberá sempre à câmara o licenciamento de qualquer obra, que nem se sabe qual será a volumetria a aprovar. A câmara tem sempre a faca e o queijo nas mãos.
Porém, a câmara que não pode ser uma entidade gananciosa, e muito menos especuladora, tem que ter a obrigação de ponderar muito bem, o benefício social e turístico para a cidade, em possuir no seu espaço, um hotel de referência.
Há câmaras que oferecem os terrenos para os investidores avançarem com empreendimentos daquela natureza. Porque interessam e muito, à valorização do município.
Depois , há que estar bem identificado com a desvalorização dos terrenos urbanos, após a crise do imobiliário a seguir à viragem do milénio.
Vir falar do terreno do campo do Barro Vermelho, ( como o fez a vereadora do PSD) quando estavam projectados, ao lado do hotel do Barro Vermelho um empreendimento enorme, onde ressaltava a construção de uma clínica para centenas de cidadãos nórdicos, - e o próprio hotel continha uma variante construtiva, com cerca de 30 apartamentos para venda, quando o mercado estava próspero - falar no Barro Vermelho, só serviria para ajudar ainda mais os promotores desse hotel que foi inviabilizado e grande parte, pelos erros do executivo municipal da altura, que pareceu querer "vender gato por lebre", sem que tivesse a certeza dessa clínica nórdica.
Como a clínica colapsou, o hotel do Barro Vermelho e toda a envolvência ( já para não falar dos milhões da urbanização municipal da Colina do Tejo ) que daí podia resultar, também tinha que ruir. E neste caso, os culpados dessa derrocada não foram, nem podiam ser os investidores do Hotel do Barro Vermelho.
Pasme-se como estes vereadores do PCP e PSD acabam por estar tão aliados no mesmo logro...
Depois querem ver o concelho a prosperar, com mentalidades destas...
O valor do terreno urbano apura-se pelo que nele se pode construir. Como o terreno, na sua grande parte, tem uma piscina em ruína há que perceber a desvalorização iminente em qualquer aproveitamento que se venha lá a fazer. Pode não ser a reconstrução da piscina, é certo. Todavia, caberá sempre à câmara o licenciamento de qualquer obra, que nem se sabe qual será a volumetria a aprovar. A câmara tem sempre a faca e o queijo nas mãos.
Porém, a câmara que não pode ser uma entidade gananciosa, e muito menos especuladora, tem que ter a obrigação de ponderar muito bem, o benefício social e turístico para a cidade, em possuir no seu espaço, um hotel de referência.
Há câmaras que oferecem os terrenos para os investidores avançarem com empreendimentos daquela natureza. Porque interessam e muito, à valorização do município.
Depois , há que estar bem identificado com a desvalorização dos terrenos urbanos, após a crise do imobiliário a seguir à viragem do milénio.
Vir falar do terreno do campo do Barro Vermelho, ( como o fez a vereadora do PSD) quando estavam projectados, ao lado do hotel do Barro Vermelho um empreendimento enorme, onde ressaltava a construção de uma clínica para centenas de cidadãos nórdicos, - e o próprio hotel continha uma variante construtiva, com cerca de 30 apartamentos para venda, quando o mercado estava próspero - falar no Barro Vermelho, só serviria para ajudar ainda mais os promotores desse hotel que foi inviabilizado e grande parte, pelos erros do executivo municipal da altura, que pareceu querer "vender gato por lebre", sem que tivesse a certeza dessa clínica nórdica.
Como a clínica colapsou, o hotel do Barro Vermelho e toda a envolvência ( já para não falar dos milhões da urbanização municipal da Colina do Tejo ) que daí podia resultar, também tinha que ruir. E neste caso, os culpados dessa derrocada não foram, nem podiam ser os investidores do Hotel do Barro Vermelho.
Pasme-se como estes vereadores do PCP e PSD acabam por estar tão aliados no mesmo logro...
Depois querem ver o concelho a prosperar, com mentalidades destas...
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INICIADO em 27.10.2007