Não há pachorra. Li num blogue algures, uma prosa a relatar o enregelar de mãos de quem apanhava azeitona e muito sofria...
E termina o articulista, celes não terem respeito por om esta farisaica saída: quando para aí se diz que "isto está mau" só estamos a insultar os mais velhos, para eles não terem respeito por nós, etc, etc...
Oiça cá Sr. bloguista, já comparou a sua reforma com a deles?! O seu ordenado com o deles?
Mais as portas abertas que tem sempre à espreita? E muitos deles, nem o fundo de desemprego arranjam...
O insulto, não é de quem possa dizer que isto está mau! Já que não há comparação possivel, quando muito é uma tentativa de comparação de coisas que não têm comparação.
Insulto é haver alguém que se serve do relato sofrido por outros, e desse modo se apodera dessa falsa autoridade moral - de tempos que agora já só recorda, mas não evita que se repitam, a não ser que seja com outros - sobre essas misérias sofridas e finge partilhar desse frio nas mãos e desse gelo no corpo, estendido na poltrona frente ao fogão de sala, ao som de uma música de fundo e debicando uns aperitivos entre dois goles de puro malte.
Vergonha deviam eles, que entregam os seus filhos e os seus netos para aprender com quem sabe tão pouco para ensinar.
Aqui está um bom texto para deixar como voto de protesto pela hipocrisia que ainda grassa por este mundo de miséria a todos os títulos.
Que 2008 livre a Humanidade destas misérias!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007