Passo a explicar o que até agora nenhum dos 3 revelou: um almoço em S. Miguel em princípio de Maio de 2004, por iniciativa do Gonçalo Oliveira que queria a toda a força reconquistar a equipa de 2001 e uni-la, pois tal como eu, só uma equipa permanente e coesa desde 2001 podetria ter sucesso em 2005.
Pedro Marques estava fragilizado, pois vira a sua imagem ridicularizada na opinião pública como o Director do Centro de Formaçºão de Tomar que partira por 8 dias para o Parlamento e daí regressou logo para Director do Centro de Saúde.
Numa última tentativa propus, para grandes males grandes remédios e assim:
HAVIA que RELANçAR a candidatura com novo élan!
Pedro Marques limpava a sua imagem muito gasta, pedindo a suspensão imediatamente, do mandato de vereador por 3 meses, alegando a necessidade de se entregar em exclusivo e de "alma e coração" à nobre causa da assistência médica, para que fora nomeado, o que aliado a algum dinamismo que soubesse incutir no desempenho ( em boa verdade, nunca o conseguiria, como se veio a provar e até saíu muito mal nas Mouriscas no dito por não dito ao reduzir de2 para um só médico...).
Eu assumia o lugar até porque estava em discussão a revisão do PDM (das freguesias rurais), o que fazia todo o sentido que eu participasse, pois a vice- presidente Anabela Matias viria a elogiar o meu curriculum como "expert" no urbanismo, obras e ordenamento, num debate nas Mouriscas.
Ao fim desses 3 meses e já depois das férias o João Salvador também pediria a espaços a suspensão do seu mandato.
Para escândalo de Pedro Marques e mais tarde de A. Fernandes ( seu cunhado, entenda-se, pese a seriedade do João que foi uma vítima deles, tanto que em 2005 foi desapossado do 2º lugar e remitido para 4º lugar, o que mostra a ligeireza da atitude em 2004...), acharam essa minha proposta indigna?!!
A minha maior acutilância e o facto de escrever em jornais (e editava e dirigia um jornal no Norte, o Correio Lisboa Zêzere), trazia maior protagonismo à candidatra do PSD.
O Gonçalo também concordava com isso e ficou desiludido com a recusa de Pedro Marques. tanto assim que em Junho já me estava a propor avançar para a concelhia e recuperar essa estratégia, ainda com Pedro Marques à cabeça e eu agora seria o nº 2.
Nada disso comoveu P.Marques. Desdenhou da proposta, ao ponto de lhe chamar a atenção que onde é que estava o candidato humilde que ele prometera ser, ao ponto de o levar a achar que já estava a ficar um" pouco cáustico" - a expressão usada por ele - à semelhança do A. Fernandes, reconhecendo ser da má companhia dele, mas não o podia evitar.
Esta confissão é de todo inadequada a um líder. Mas proferiu-a...
Nesta altura, soube nessa tarde que entregara o dossier da Revisão do PDM que trouxera da Câmara directamente ao Sr. Daniel António, incumbindo-o de dar um parecer sobre o mesmo, pelo que logo que lhe apareci à frente o Sr. daniel veio logo ter comigo e insistindo para ser eu a fazer um estudo, pois estava mais habilitado e era mais lógico ser eu a fazê-lo!
Aqui está outra deselegância de Pedro Marques que abusivamente e destrespeitando o que tanto prometera a mim e às gentes do Norte, acabava de me afastar do processo entregando na véspera desse almoço o dossier ao Sr. Daniel e foi graças ao bom senso deste que eu pude pronunciar-me sobre o PDM. Ao preterir-me e afastar-me da revisão do PDM, na véspera desse almoço - o que mostra o carácter de P. Marques em toda asua ligeireza - colocava-me em rotura e em descrédito com os eleitores do Norte e até ele ficava ainda mais desacreditado.
Tudo o que se passou depois foi em parte consequência da falta de atitude de liderança e de falta de visão de Pedro Marques.
Sobesse ele ser um estadista e líder e poderia ter sido eleito. A derrota a ele a deve!...
Conto hoje este episódio porque é bom que as coisas se esclareçam muito bem esclarecidas.
Ele não tem que se fazer vítima.
Como nada tinha que em 2006 pedir a minha expulsão do partido, quando eu já havia saído em Maio de 2005. mesmo insistiu em algo que não o prrestígia nada...
Essa expulsão, nunca a quis aclarear o que mostra o sectário que é.
E hoje sei muito bem que com ele na Câmara, Abrantes nada ganhava com isso...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007