Da Etar de Carvalhal a conspurcar a albufeira C. Bode, ao tanque sem água na Aldeia e à aversão à barragem de uns rossienses, ninguem gosta de água!

Sem barragem, um dia fica-se assim e com milhões de mosquitos à roda...

Lá se vão as esplanadas, o turismo, os postos de trabalho, a qualidade de vida...

a animação nocturna e diurna, o futuro com água e com vida assegurada...

A alegria, a vida, os festejos, a razão de ser de um povo que sabe conviver e tirar partido da água...

Esclarecimento obrigava a participação de todas as opiniões em confronto. Nunca a opinião de alguém que foi chamado para vir dizer o que os promotores dessa manipulação mais querem ouvir.

Em pleno séc. XXI a cidadania já merecia estar noutro patamar de desenvolvimento. Porém, ainda há quem queira colocar as questões no bacalhau a pataco...

A água da cheia de 2006, na cota 29/30 se fosse esse o "prejuízo" então imaginem o canal afundado e regularizado no leito do rio Torto, porforma a fazer distar as margens entre si de uns 30 a 40 metros, restituindo ao percurso do Rossio à Bemposta uma vida incalculável, rica e plena de oportunidades, e logo se percebia que se fosse esse o "custo", então valia muito bem a pena ficar o parque de estacionamento submerso ou trocá-lo por uma avenida marginal desde o Pego até ao Rossio e daí ao longo do Rio Torto até Bemposta...

Uma avenida marginal que fizesse de paredão na cota 30 e com o "escape" no canal do Rio Torto, nunca mais havia cheias, porque havia muita extensão para recolher as águas excedentárias até à Bemposta e a sucessivas bacias de retenção ou ao transvase até ao Alentejo...

E finalmente, esta verdade:

-Havendo muita água represada esta iria "infiltrando-se" no subsolo, o que faria aumentar os lençóis suberrâneos e garantir a água em abundância para a agricultura.

Porque o que afinal andam todos é a fingir que são amigos da agricultura, esquecendo esta realidade: só poderá continuar a haver agricultura rica se houver água. O resto é poesia!

Aposto em como ninguém no dia 21 irá levantar esta questão...

Ou o convidado irá ter a coragem de o dizer?!