Perguntava-me isso mesmo um amigo que tem muitos terrenos nas Fontes e foi o pai quem lhes abonou as "entradas" na compra dos apartamentos na encosta da Barata.
É que podiam valer ainda mais, em termos absolutos. Só que não precisava de ser à custa da "desvalorização forçada" dos terrenos nas outras freguesias, por força de um instrumento chamado PDM que arbitrariamente determinou que aqui e ali só se constróie um terço da árae do terreno e além seis pisos caves e lojas à farta!
E quando impôs esse terço - o tal COS de 0, 3 que o passarão do pelicano anda há tempos para perceber, já viram uma coisa destas?! - nunca cuidou de saber se os terrenos davam para limitar ao terço ou à metade ou a 3/4 apenas.
Escreveu-se lá 0,3 e o resto que se lixe...
É que podendo valerem para construção, os pais se os filhos optassem pela cidade - e as escolhas devem ser sempre livres como o Jana ainda não percebeu, apesar de andar a falar muito em "cidades criativas" e no Phill e no Ricardo Florida - se optassem pelas cidades, logo os pais vendiam a outros e com esse dinheiro pagavam mais uma parte do apartamento na cidade.
Assim, pagam uma brutalidade na cidade, os filhos ficam cheios de dívidas para os próximos 50 anos e as terras lá pela aldeia não passam de pasto para chamas...
Como socialismo igualitário não está nada mal, não senhor...
Já temos! Já demos!
ora toma e embrulha!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007