" O CDS não tem que pedir licença a ninguém para defender a Pátria, porque as gentes do CDS sempre estiveram do lado de cá junto do povo a defender um Património com 800 anos de História...
Os outros é que têm que pedir licença porque vêm a chegar... E dizerem ao que vêm...
Estas palavras foram ditas perante o Congresso de Dezembro de 1978, no Porto.
Entre os Congressistas cinco abrantinos marcaram presença: Délio Madaíl, Fernando Taborda, o saudoso Ernesto Estrada Jr., Jorge Tavares e eu próprio.
Ovacionado e sempre interrompido com aplausos pela assistência ao Congresso, que a páginas tantas Ernesto Estrada, sentado ao meu lado com as suas tiradas irónicas e destemidas como era seu timbre gritava:
« Cuidado que já estão a dar-lhe mais palmas a ele do que ao próprio presidente ( numa alusão a Freitas do Amaral), e os congressistas ali mais próximo ainda aplaudiam mais.
Um momento ímpar. Hoje com Lucas Pires no país e com Ernesto Estrada em Abrantes eu sentir-me-ia mais apiado no CDS...
Às vezes ainda há quem pense ou dê a entender que também eu tenho que pedir licença para defender a minha terra...
Ao que chegou a miséria!