Pobreza, vil pobreza de quem não quis seguir o exemplo do turismo fluvial tão divulgado em França.No Alqueva:
-há 83 km de castelos, fortificações e uma natureza pródiga, diz a FOCUS.
E por cá?! Não há ninguém mais nos pelouros municipais da Cultura, que possam demonstrar quanto os nossos Castelos de Abrantes e de Almourol e uma floresta soberba no Castelo de Bode e um Vale do Tejo de encantos superiores e as incursões abandonadas do rio Torto, de Abrançalha e Rio de Moinhos, a foz do Zêzere, a foz do rio Nabão, a futrura animação da Galática do dono do grupo Impala a que pertence a Focus, na Barquinha, poderiam estar na rota certa do grande salto, com a forte presença do turísmo religioso no eixo Tomar/Ourém?!
Aqui ninguém quer ouvir falar em reservas de água e em barragens. Só indeminzações e charquinhos!Nem ao menos se souberam defender do assoreamento que dentro de meia dúzia de anos terá "inundado" de areia todo o espelho de água até à cota do açude!
A água só serve para a poesia distante...
Porque barragens são das taius obras públicas cujos concursos talvez pudessem ser anulados por aquela avózinha e os seus "filhos crescidos" muito bem comportadinhos...
A "mamãe" é que sabe, né avózinha...
Parece a avó do livro da Flannery O`Connor « Um Bom Homem É Difícil de Encontrar"...
A tal avó que não queria ir para a Flórida por causa do inadaptado que fugira da penitenciária e
como diziam os jornais também ia a caminho da Florida...
O filho obedeceu. Mudaram a rota a mando da avó e acabaram numa encruzilhada nas mãos do inadaptado que um a um eram os capangas que os iam levando filho, nora e netos ao bosque e regressavam sempre depois de cada tiro isolado, com a avó junto ao inadaptado, com o desespero da tagarelice patética, perguntando contra todas as evidências em contrário, " o senhor não seria capaz de matar uma senhora" ou ainda mais patética, insinuando que " o senhor se quisesse poderia ser um homem honesto..."
Dois tiros do inadaptado e calou-se para sempre...
Por agora, nós, ainda só chegámos à cota amiga... mas já esquecemos - e depressa demais - as verdadeiras contrapartidas para as terras ribeirinhas...
