Na 2ª parte do do Ponto 2º do "CONTRATO PROMESSA" do CDS/PP para com os eleitores escrevia-se isto:
«ARRENDAMENTO de HORTAS pela CÂMARA junto dos proprietários, garantindo a estes um "rendimento mínimo assegurado", e em troca a Câmara sub-arrendava as horats , a preços simbólicos a outros fregueses e munícipes interessados na prática de m novo passatempo: as hortas familiares"!
Entrega gratuita de plantas...»
Com isto pretendia-se evitar que as terras com propensão para fins agrícolas ficassem abandonadas pelos seus proprietários e acrescessem aos hectares de matos susceptíveis de facilitarem os incêndios.
Havia como que uma iniciativa da Câmara que não tem só que arrecadar os impostos municipais sobre as propreiedades, mas também apoiar a sua melhor rentabilidade.
Ora ao pagar uma renda pelas terras semi-abandonadas, a Câmara estava a proporcionar a esses proprietários uma receita e caso não aderissem, seriam penalizados com agravamento fiscal muito incisivo, pois estavam a impedir a utilização das hortas e a asfixiar essa aptidão com objectivos sociais bem evidentes e necessários.
Isto era uma reedição moderna da Lei das Sesmarias, mas sem atacar a matriz da propriedade privada.
As hortas de que falava o 1ª Linha, nos domínios urbanos pecavm por um aspecto pouco reomendàvel: usar a água dos SMAS nessas hortas, o que ao preço a que está a água em Abrantes, não parece nada aconselhável...
Ainda hoje me foi dado ver uma factura de um munícipe de Almeirim a pagar 2,19 euros, - sim 2,19 euros - pelo contador da habitação por um mês em que nada consumira, porque esteve fora.
Pois é, se fosse em Abrantes pagava logo 8,99 euros, isto, sem abrir sequer a torneira...
Ora assim não dá criar hortas por Abrantes. Só na Lezíria...
Olha Almeirim, boa terra de meão e da Sopa de Pedra também...
Tem tudo a ver. A fome anda aí porque a Câmara nem sequer se lembrava de que tinha um armazém abandonado que já pdia ter dado há muito ao Banco Alimentar!pensassem mais nos munícipes, quando deram ordem de despejo do Tecnopolo ao Banco Alimentar, tinham antes aberto as portas a esse armazém "esquecido" nas velhas oficinas dos SMAS na Samarra/Vale de Rãs...
Claro que aquela gente não pensa...
Também não perguntem o que é que fazem mais, se é que sabem fazer alguma coisa...
Depois do Mercado Diário, agora foram as Hortas plagiadas do meu programa. Resta saber o que virá a seguir...
Se
Lá está, continuam a não perceber a utilidade da barragem de Almourol.
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007