Estava escrito nos astros... Nada se fez. Os autarcas do Médio Tejo não souberam estar à altura das circunstâncias, nem tiveram visão.
A base das 3 barragens era de 70 milhões de euros. A EDP acabou por oferecer só por duas Fridãio e Alvito, 161,7 milhões. Podia ter ficado com Almourol e não o fez. Podia ter ficado com Almourol, na prática de borla para a EDP...
E o Médio Tejo recebia contra-partidas. Fosse ainda assim, a indemnização pelo açude falido, que não vamos ter dinheiro para a sua manutenção, como confessou o vice-presidente da CMA, Pina da Costa ao Mirante em Dezembro...
Ao indicarem aquela mudança de Almourol para Montalvo, estava bem evidente como referi na altura toda a má vontade contra a barragem.
Assim nem que chova água...
É pena: nesta terra é tudo tão difícil que tudo se perde!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007