Das três zonas consideradas de interesse Turístico ( S. Lourenço, Aquapolis e Centro Histórico), as duas primeiras são criações e fruto de altos investimentos público-municipais, logo, por esse facto são susceptíveis de recolher favorecimento especial nos respectivos horários de funcionamento, por parte da Câmara, que é parte interessada.
Logo, em bom rigor, há aqui uma literal falta de isenção por parte da CMA.
No limite, há colisão de interesses.
Portanto, sendo legalmente possível, não é contudo, de forma alguma eticamente aceitavel que a CMA tenha solucionado bem este diferendo.
Por outro lado, verifica-se a ausência de uma forte razão para esta ruptura, depois de oito ans de "protocolo" firmado e desse misterioso interregno tácito. A não revalidação do protocolo pareceu ser um facto aceite tacitamente decorridos que foram desde 2005, os três anos de silêncio.
Surprende pois esta alteração brusca de pressupostos.
As razões da ruptura, não se explicam desta maneira, em caso algum.
Finalmente, todos perceberam já que esta postura não é mais tolwerável, no quadro de uma autarquia com as responsabilidades da CMA.
A necessária capacidade de isenção não foi acautelada pela CMA. Os municípes não foram ouvidos. E não podem aceitar esta falta de rigor ético.
A CMA deve explicações públicas, pese não dever saber muito bem o que isso é!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007