Tanto em Santarém, como em Abrantes ( para não irmos a outros casos), temos um ex-inspector de polícia e um ex-professor, mas a coincidência por estranho que pareça reside num facto:
- a "escola" de ambos é (e foi), a mesma.
A escola do "despesismo", do preenchimento do quadro segundo a lista que vinha do anterior + a actualização ou correção "inflacionista" do presente.
Alterar, modificar, criar outras valorizações, visar outras metas, prosseguir outros objectivos, isso já não vinha lá no quadro da direcção geral superior e era uma chatice mexer nos DIREITOS ADQUIRIDOS!!!
Viessem esses Direitos de Salazar ou da Monarquia Liberal, ali ninguém toca.
O caricato deste exemplo, é que 41 carros novos(em 2006), ainda assim permitem que só dois anos depois, se venha a proceder ( a iniciar, sublinhe-se), ao sempre moroso processo de leilão, de 41 usados, que não tem data de términus...
No caso do carro novo do presidente daCM de Abrantes, os argumentos são estes:
- o carro velho só no último ano obrigou a cerca de 7 mil euros de reparações e revisões;
- então o melhor é partir-se para um carro novo.
TODAVIA, o paradoxo ficou:
- Partiu-se do princípio que havia dinheiro que não fazia falta a coisa nenhuma e até a CMA , por atraso de pagamento de rendas das suas habitações tem criado agravamentos de 12 € mensais por juros moratórios e tem penhorado ordenados a famílias com 4 e 6 membros entre eles menores, quando só a mãe ou o pai é que estão (des)empregados...
-Ou faz-se pagar a uma pobre víuva sem casa, os 180 € da ambulância com o marido para a quimioterapia, em 10 prestações, porque ao lado era preciso dar uns milhares "que estavam livres no orçamento", ( engraçado como se libertam verbas!), para a Biblioteca em Cabo Verde...
- Finalmente, o carro velho ficou. e sobre a eventualidade do mesmo vir a persistir nos mesmos7 mil euros na manutenção anual, nada se disse.
É óbvio que no meio disto tudo a opinião pública ficou arredada do cerne da questão: o despesismo!
E a comunicação social não entra por aí...
Ninguém fiscaliza nada!
Assim caminhamos par o caos, até haver uns últimos euros para gastar...
E o último que apague a luz ou feche a porta...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007