Com estas seis moradias e mais as 10 moradias à direita, temos cerca de 20 moradias naquela extensão nobre da cidade. Ora as 20 moradias são um "luxo" para os seus proprietmais e um fardo pesado para a autarquia, pois retirou dali poucas regalias em IMT e IMI...
E têm agora os munícipes do Centro Histórico que carregar com os encargos dessa urbanização meia despida, cujo o IMI somado não dá para nada à autarquia. Isto é ruinoso e também pouco aproveitou ao urbanizador.
Exemplos destes têm um nome: projectos ruinosos para a cidade!
Abrantes habituou-se, mas nada obnga a que tenha que ser sempre assim...
Duas ou três TORRES de 10 ou 12 pisos a cada lado e o espaço destas 6 moradias centrais poderiam constituir uma nova ALAMEDA da FONTE LUMINOSA ou uma nova AVENIDA da LIBERDADE a desembocar no Jardim da República e tínhamos vastas hipóteses de reformular e animar o Centro Histórico.
Tudo isso sem custar um cêntimo ao erário municipal. Vinha das mais-valias da urbanização, dos IMT (sisas), do IMI e de mais a Derrama e o IRC e IRS de umas tantas empresas e administradores das ditas que por aqui se fixassem...
Não lhes agrada a ideia das 4 Torres, mas ainda assim elas fizeram-se na Encosta da Barata, no Vale de Rãs, na Fontinha várias e nada sobrou ou melhorou o Centro Histórico...
É o que lhes digo com certos executivos, ainda acabamos a importar areia de Espanha... E quando há tanta pelo rio Tejo abaixo...
A isto chama-se ordenamento do território. Urbanismo sustentável, embelezamento e urbanidade: uma cidade criativa e uma cidade jardim!
Abrantes era a cidade florida. Até quando?!