Ouvimos qualquer coisa do género dito pela Vereadora, ao responder ao apelo desesperado do Padre José da Graça, para um novo armazém do Banco Alimentar.
A resposta falaciosa ( da Vereadora), consistiu em pegar num argumento, que em vez de apresentar razões válidas contra esse "grito" do Padre, veio alegar desconhecer essa necessidade, tentando com essa refutação lançar uma censura pública contra o autor que em desespero e sofrendo pelos seus pobres e mais necessitados, só fez o que tinha que ser feito: não esconder a falta de apoio da Cãmara.
Vai a ver-se e a Câmara ainda mandou não sei quantos técnicos verificar as velhas instalações do Banco alimentar e todos cuidaram de desvalorizar a má qualidade do armazém, usando esta expressão, que o mesmo parecia limpo e cuidado...
Limpo e cuidado, mas sem frigoríficos e sem espaços mais alargados para evitarem contiguidades não recomendáveis...
Até que a própria autarquia se lembrou ( autarquia é uma força de expressão porque a autarquia não tem memória...), de que havia umas instalações dos SMAS no Vale de Rãs desactivadas e que poderiam resolver a questão...
Uma questão que há muito que devia ter sido ponderada e criada dentro da estrutura da própria Acção Social da Câmara, pois tem lá muitos técnicos e quadros para fazerem isso mesmo e muito mais!
Se não é pedir muito...
Vá lá ainda houve memória para se lembrarem das velhas instalações dos SMAS!
Com o AUTOCARRO MUNICIPAL a questão é esta:
- quem é que decide as cedências e quem é que fiscaliza essa cedência, no genuíno e equitativo respeito pela satisfação desses pedidos, segundo a ordem de chegada dos pedidos?!
Será pedir muito?!
Com tanto descontentamento é quase certo e garantido, que alguma coisa está a correr mal nesses serviços...
Só pode ser!
Estarei atento!
Se os autarcas não conseguem garantir o respeito e a satisfação dos pedidos de cedência senão para alguns, a avaliar pelas reclamações, então como é que poderemos confiar na gestão isenta e válida destes autarcas?!
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007