O COS são as iniciais da expressão consignada no PDM: Coeficiente de Ocupação do Solo.
Em bom rigor matemático, a ocupação do solo só poderia corresponder à IMPLANTAÇÃO do prédio a construir. Nunca seria o total da construção autorizada ou a autorizar, mas sim o espaço físico onde assentaa o edifício.
As diferenças entre uma e outra situação são muito importantes para os munícipes. Para certos autarcas, tanto se dá como se deu. Por isso é que a revisão do PDM se arrasta há OITO ANOS!
Pese as duas ou três alterações pouco felizes no Plano de Urbanização da cidade, ou do Pego e do Tramagal, onde as coisas nem por isso melhoraram...
Uma construção de 150 m2, corresponde a um T3 ( 4 boas assoalhadas).
Sendo num só piso a área de implantação é igual à área total da construção.
Se a construção for distribuída por dois pisos iguais, significa que a área de implantação no terreno reduzirá para metade( 75 m2). Todavia, isso não aparece como seria de exigir em rigor, no índice do COS.
O que é um erro e um absurdo.
Portanto, o termo Ocupação do Solo está deslocado nesse seu significado.
Porisso digo, que faria mais sentido que em rigor sedissesse que o Coeficinte seria de UTILIZAÇÃO e não de Ocupação.
A utilização já podia ser confundida com construção total.
Manter o mesmo COS 0,3, quer a construção seja num só piso ou distribuída por dois pisos é que não faz nenhum sentido.
Enquanto num caso a área "ocupada" é só de 75 m2 no outro caso, a área "ocupada" já é do dobro: 150 m2!
Há diferenças!
À volta da casa já sobram mais 75 m2 de logradouro livre, se a casa tiver dois pisos. Todavia, nada disso foi levado em conta, o que mostra o fraco cuidado na elaboração deste Regulamento.
Foi um acto irresponsável e gratuito. E continua!
E assim continuamos a ser irresponsavelmente penalizados!
Continuamos a ser confrontados com estes disparates e a sermos privados da melhor solução para os nossos terrenos.
Estão a prejudicar-nos há 14 anos!
Quanto é que isso nos custou?! Há prejuízos imensos!Não vale a pena negá-lo!
Quantos terrenos foram abandonados por via dessas dificuldades e impedimentos?!
E quanto sofreram as economias dos nossos munícipes, com a reduçãio drástica do valor desses terrenos, fruto de vidas de trabalho de famílias e de gerações várias?!
E a cidade o que ganhou com o prejuízo das freguesias rurais?
NADA!
Perdeu no momento em que a procura se centrou em excesso na cidade fazendo os preços subirem para valores especulativos, que só beneficiou alguns: os proprietários de certos terrenos na cidade...
Perderam os fregueses rurais e perderam os munícipes citadinos no geral.
E perdeu imenso o concelho, aumentando assim as desigualdades...