Deixo apenas estas questões no ar:
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a) Esta é uma Estrada Nacional ( nº 3);
b) Este é o Largo do centro da povoação, com o comércio tradicional concentrado;
c) À esquerda várias placas de sinalização dão conta das ligações às povoações mais próximas, a Norte e à outra E.N. a 358 de Martinchel ao Sardoal e Mouriscas;
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d) No último quilómetro que desagua nesta E.N nº 3 e serve o Largo de Rio de Moinhos, apenas existe uma única estrada municipal, a "rasgar" a povoação, de tal maneira estreita que nem sempre sepodem cruzar dois veículos ligeiros e onde não há um único passeio para servir os peões;
e) Quanto à circulação de peões, como de resto já há um ano atrás anotava no Jornal de Abrantes, os mesmos vêem-se "obrigados" a circular com um colete fluorescente vestido, o que não é propriamente o melhor indicador de progresso e cuidado com os peões;
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f) Finalmente, anotem-se duas outras posturas do PDM:
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- I) - A zona de "aedificandi" ( a permissão de construir e lotear) ficou reservada apenas, às faixas laterais mais próximas dessa rua principal que desce a povoação ao longo de mais de um quilómetro com uma derivação para o Largo da Igreja, mas que pouco ou nada beneficiciou a situação de atrofia; daí, que nunca o "Ordenamento" tenha tido a preocupação de "aliviar" a sobrecarga de trâmsito que se vem abatendo sobre essa "única" ( digamos assim...), via de circulação, rasgando transversais e implantando uma lateral mais próxima da ribeira, porque aí declarou logo "Reserva Agrícola" ou "Reserva Ecológica", embora o viaduto da A-23 o tenha atravessado com dezenas de sapatas e pilares de betão, donde só os fregueses é que sofreram restrições;
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-II) - Nas proximidades do Largo e da EN nº 3, o "Ordenamento" pura e simplesmente disse , " Construção ZERO", porque era leito de cheia...
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Portanto, em Rio de Moinhos este "Ordenamento" foi um desastre!...
Negou e eliminou todas as soluções possíveis, dentro das condicionantes mais aceitáveis.
Proibir por proibir, não resolveu nada. Pelo contrário, adiou as soluções que se impunham há muito tempo. E estamos a falar do PDM de 1994.
A morte anunciada!
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Por agora, fiquemos por aqui mesmo...