.... E se por estes três anos de espera não só nesta povoação mas por ventura nas cerca de cem povoações das 19 freguesias, um prejuízo enorme de 100 x 3 = a 300 IMI`s que se pederam só nos últimos três anos, imagine, se lhe cortassem no ordenado lá na autarquia?! Digam-me lá se é possível conceber como política local séria, competente, justa e bem gerida, o seguinte:
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- 1 - Fazer retardar em três anos a aprovação desta construção nova, porque eventualmente ( atenção: nada se provou! ), esteve lá plantado um chaparro ou sobreiro e detrimento da vida de uma família grande, os netos que tinham os avós e parentes no outro lado da rua?
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- 2 - Com esse atraso de três anos, perderam-se três anos de IMI e tardaram três anos na entrada das receitas das licenças, ramais de água e o rendimento dos trabalhadores, quem sabe, pessoas ali das redondezas que há três anos atrás, até poderiam estar desempregados, o que tudo somado dá uns milhares de euros perdidos, no caso do IMI e atraso nas outras receitas que podendo entrar em 2005 só entraram em 2008, logo os juros de três anos de uma receita significativa, não podem ser postos de lado, pelo que houve gestão danosa ou não houve?
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-3 - Agora quanto custou à família em causa esperar estes três anos, imaginando que desse facto tiveram que optar por outra casa de renda e tendo os avós lá houve viagens e transtornos vários e em último caso, sempre houve angústia em toda a família, netos e avós, durante três anos das suas vidas, logo isso teve ou não teve graves custos?
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- 4 - Ora isto foi numa das cerca de 100 povoações das 19 freguesias do concelho, pelo que multiplicando por 100 poderíamos ter o caso bastante grave de todos anos 100 famílias terem de viver fora da terra por três anos de espera, e ficando fora do concelho, se for o caso, foram clientes que nada deram à economia local, a tal que preferia pagar DERRAMA, se todos os anos pudesse contar com mais estes 100 novos residentes, e ainda recuperar os outros 200 acumulados na lista de espera das aprovações, dos tais três anos de espera, donde isto só pode ser crime patrimonial ou não será assim?
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- 5 - Tudo isto para demonstrar que um chaparro pode ser muito importante, mas não é a este preço e outros males maiores se levantaram entretanto, que mais pareceu uma epidemia, perante esta aberração, de haver alcatrão novo na estrada onde por este caminhar, já não haverá habitantes a passarem na estrada; e finalmente, demonstrar que a DERRAMA não é coisa para principiantes brincarem no voto a favor ou voto contra, porque há derrama e cada vez mais impostos agravados, quando se deitam à rua umas receitas ou retardam três anos a sua recolha, sem que essa leviandade não se pague cara, por todos nós, com o agravento de mais impostos, porque cada vez somos menos a pagá-los.
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É tudo tão difícil que tudo morre...
E não esquecer as cidaddes criativas de R. Florida. Com este ambiente de cortar à faca, ninguém se junta nas terras, ninguém toma decisões em tempo útil e as oportunidades e as boas ideias não brotam, porque os cidadãos sentem-se acossados por todo o lado...
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O definhamento advém de tudo isto...
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
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INICIADO em 27.10.2007