Concurso Cidades Criativas 2007/08
Conferência de Richard Florida em Lisboa
A equipa Aveiro minha arte produziu uma boa síntese da Conferência de Richard Florida, em Lisboa.
Para quem quiser ler aqui fica o link http://aveirominharte.blogs.sapo.pt/6061.html
Segundo o Sol:
'Guru' da economia criativa diz que Portugal tem sido travado por «mentalidade antiquada»
O 'guru' da economia criativa, Richard Florida, considerou hoje que a «mentalidade» tem sido o um travão ao desenvolvimento deste modelo em Portugal e apontou como principais constrangimentos as barreiras à tolerância e à liberdade de expressão individual.
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Richard Florida esteve em Lisboa,(Abril 2007), para apresentar as suas noções sobre o desenvolvimento das cidades criativas, identificando os três T's (Tecnologia, Talento e Tolerância) como factores determinantes para ascender ao ranking das mega-regiões: regiões que acolhem actividades económicas em larga escala e geram a maior percentagem de actividade económica e inovações científicas e tecnológicas, a nível mundial.
Dos 191 países do mundo, só existem 40 mega-regiões que impulsionam a economia mundial: representam um quinto da população, dois terços do rendimento económico mundial e mais de 85 por cento da inovação global.
Richard Florida esteve em Lisboa,(Abril 2007), para apresentar as suas noções sobre o desenvolvimento das cidades criativas, identificando os três T's (Tecnologia, Talento e Tolerância) como factores determinantes para ascender ao ranking das mega-regiões: regiões que acolhem actividades económicas em larga escala e geram a maior percentagem de actividade económica e inovações científicas e tecnológicas, a nível mundial.
Dos 191 países do mundo, só existem 40 mega-regiões que impulsionam a economia mundial: representam um quinto da população, dois terços do rendimento económico mundial e mais de 85 por cento da inovação global.
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A Grande Lisboa ( esclareça-se a faixa litoral de Setúbal até à Corunha está em 33.º lugar na lista encabeçada pela Grande Tóquio, mas poderá ir mais longe, segundo o economista norte-americano.
A Grande Lisboa ( esclareça-se a faixa litoral de Setúbal até à Corunha está em 33.º lugar na lista encabeçada pela Grande Tóquio, mas poderá ir mais longe, segundo o economista norte-americano.
( Doze regiões estão na Europa ( Amesterdão/Bruxelas à frente, depois Londres/Manchester, Roma/Milão/Turim, a seguir Barcelona/Lyon, depois em 9 º lugar europeu Lisboa/Corunha e atrás de "nós", Glasgow/Edimburg , também Berlim e finalmente Madrid a última na Europa).
Tomem lá castelhanos!
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«A única coisa que vos está a travar ( a nós portugueses, claro), é a mentalidade. Portugal tem sido aprisionado por uma mentalidade antiquada».
«A única coisa que vos está a travar ( a nós portugueses, claro), é a mentalidade. Portugal tem sido aprisionado por uma mentalidade antiquada».
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Aguentem-se pategos!
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Richard Florida antevê um futuro promissor para Lisboa, que já está em fase de transição e atrai classes criativas, mas salientou que é preciso valorizar mais a tolerância e a liberdade de expressão individual (self-expression).
Entre as vantagens competitivas, indicou a cultura e a autenticidade e enalteceu o clima e a arquitectura histórica como factores de atracção numa sociedade que tende a favorecer a multi-localização.
Entre as vantagens competitivas, indicou a cultura e a autenticidade e enalteceu o clima e a arquitectura histórica como factores de atracção numa sociedade que tende a favorecer a multi-localização.
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«Há pessoas que vivem metade do ano num país e outra metade noutro. Devia ser aproveitada essa capacidade para atrair pessoas em part-time», sublinhou, acrescentando que a capacidade para falar línguas é outra vantagem competitiva.
«Hoje, toda a gente falou em inglês. Isso cria um ambiente propício para a comunicação», disse.
«Há pessoas que vivem metade do ano num país e outra metade noutro. Devia ser aproveitada essa capacidade para atrair pessoas em part-time», sublinhou, acrescentando que a capacidade para falar línguas é outra vantagem competitiva.
«Hoje, toda a gente falou em inglês. Isso cria um ambiente propício para a comunicação», disse.
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Pior são aqueles gajos que só falam a língua (dos) deles!
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Richard Florida é autor do best-seller The Rise of the Creative Class (A ascensão da classe criativa) e lançou recentemente Who's Your City (Quem é a tua cidade)onde sugere que a escolha do lugar onde vivemos pode ser uma decisão tão importante como escolher um parceiro ou um emprego.
Richard Florida é autor do best-seller The Rise of the Creative Class (A ascensão da classe criativa) e lançou recentemente Who's Your City (Quem é a tua cidade)onde sugere que a escolha do lugar onde vivemos pode ser uma decisão tão importante como escolher um parceiro ou um emprego.
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Aqui tenho que interromper:
(Este blogue, lembrava ao presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, que organizou o "Encontro com Richard Florida", do quanto é difícil escolher um local nas Bicas, no Vale de Açor, na Aldeia de Mato ou nas Fontes, e por aí fora...)
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(Desculpe lá, Sr. Engº Fonseca Ferreira, esta passagem às Bicas, mas um cafézinho vem sempre a calhar, sugiro o "Retiro dos Pacatos" no Vale de Açor, onde se pratica uma "bica" saborosa a 0,50 €uros...)
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O economista advoga o surgimento de uma classe criativa, associada a sectores com grande capacidade de inovação, e associa o desenvolvimento e êxito das cidades à sua capacidade de atrair esta classe emergente.
Tudo se passa numa sociedade em que o crescimento económico já não é sustentado pela criação de postos de trabalho, nem pelo desenvolvimento de clusters suportados pela indústria tradicional ou pelas tecnologias de ponta.
«Eu acreditava nestes modelos, mas comecei a repensar as causas do crescimento económico e da regeneração. Quis perceber porque se escolhem determinados locais para viver e trabalhar», contou.
Richard Florida defendeu, que atravessamos uma transição para uma nova economia e sistema social caracterizados não pelos factores físicos de produção, mas por factores mentais.
O economista advoga o surgimento de uma classe criativa, associada a sectores com grande capacidade de inovação, e associa o desenvolvimento e êxito das cidades à sua capacidade de atrair esta classe emergente.
Tudo se passa numa sociedade em que o crescimento económico já não é sustentado pela criação de postos de trabalho, nem pelo desenvolvimento de clusters suportados pela indústria tradicional ou pelas tecnologias de ponta.
«Eu acreditava nestes modelos, mas comecei a repensar as causas do crescimento económico e da regeneração. Quis perceber porque se escolhem determinados locais para viver e trabalhar», contou.
Richard Florida defendeu, que atravessamos uma transição para uma nova economia e sistema social caracterizados não pelos factores físicos de produção, mas por factores mentais.
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«Na economia pós-industrial, o principal contributo são as ideias, o trabalho mental. O impulso humano para criar é a chave para a inovação económica», afirmou.
O desenvolvimento deste modelo requer, no entanto, cidades que promovam a tolerância, a diversidade, a abertura e a inclusão.
«Na economia pós-industrial, o principal contributo são as ideias, o trabalho mental. O impulso humano para criar é a chave para a inovação económica», afirmou.
O desenvolvimento deste modelo requer, no entanto, cidades que promovam a tolerância, a diversidade, a abertura e a inclusão.
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Aqui tenho que interromper:
( Sr. Engº Fonseca, desculpe lá mas Abrantes ainda não pratica a tolerância, a diversidade - só apreciam a unanimidade do bloco central... - o fecho em vez da abertura e a exclusão de quem não come na mesma gamela...nem concorda com "eles"...).
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Richard Florida acredita que as características das comunidades que as tornam mais competitivas e prósperas são a capacidade de liderança tecnológica, de gerar talento e a ausência de barreiras à entrada de pessoas.
«As comunidades onde se encontram mais gays e lésbicas e mais boémios são lugares onde se concentram muitas pessoas criativas, porque são lugares onde as pessoas podem ser elas próprias, podem auto-exprimir-se», exemplificou.
Richard Florida acredita que as características das comunidades que as tornam mais competitivas e prósperas são a capacidade de liderança tecnológica, de gerar talento e a ausência de barreiras à entrada de pessoas.
«As comunidades onde se encontram mais gays e lésbicas e mais boémios são lugares onde se concentram muitas pessoas criativas, porque são lugares onde as pessoas podem ser elas próprias, podem auto-exprimir-se», exemplificou.
Não é só o Chavi D` Or ou o Virgílio...
O especialista salientou que o lugar onde se vive é tão importante para a felicidade das pessoas como a realização profissional ou sentimental e destacou alguns factores que fazem a diferença como a abertura à diversidade, a qualidade dos espaços (arquitectónica, ambiental, paisagística, estética), a liderança, as oportunidades e boas condições básicas (segurança, infra-estruturas, equipamentos, etc.).
«Os lugares de qualidade estimulam a economia criativa», sintetizou.
Lusa/SOL
O especialista salientou que o lugar onde se vive é tão importante para a felicidade das pessoas como a realização profissional ou sentimental e destacou alguns factores que fazem a diferença como a abertura à diversidade, a qualidade dos espaços (arquitectónica, ambiental, paisagística, estética), a liderança, as oportunidades e boas condições básicas (segurança, infra-estruturas, equipamentos, etc.).
«Os lugares de qualidade estimulam a economia criativa», sintetizou.
Lusa/SOL
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Mas isto já eu andava a dizer há uma data de anos...
O Florida andava nos 3 Tês e eu nos 3 Pês de Pontes ( Tramagal/ R.Moinhos, Foz de Souto/Tomar e Pego/Alferrarede)