Hoje no Público, Vasco Pulido Valente fala dos administradores da empresa pública municipal de Lisboa que tratava da habitação social e dos 64 mil eurosa em refeições em poucos meses.
E nos 34 mil euros com que uma vogal da dita administração da empresa, " uma tal senhora doutora" achou por bem merecidos na viagem que preparou para si e para o seu "namorado" de Marrocos, Egipto, Grécia e Turquia ...
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E remata VPV, esta gente são como centenas ou milhares de outros funcionários superiores espalhados pelo país fora, que se acham no direito de acederem com inteira justiça a muitas destas generosas mordomias...
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No Editorial do Público, José Manuel Fernandes insurge-se contra as obras do novo aeroporto, do TGV e das auto-estradas.
E recupera o estudo já antigo que provou que as auto-estradas no interior acabaram por fazer estagnar ou mesmo recuar o PIB per capita...
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Sócrates, veio ontem anunciar a ligação de Abrantes à Ponte de Sôr!
Estamos mesmo a imaginar os milhares de carros a circularem nessa via, como se isso fosse possível e mesmo que fosse certo, pouco ou nada acrescentaria ao rendimento das pessoas dos dois concelhos...
Apenas servia à estatística!
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Por isso mesmo, sublinhei o insólito anúncio de Sócrates da Ponte...
Um amigo anotava uma contradição no meu discurso. Observei-lhe, que continuava a "exigir" as pontes.
Só não concordava com esta maneira de fazer as coisas. Deste passar a esponja sobre os princípios e valores.
Até aqui nunca houve dinheiro para uma simples ponte e até se deram ao luxo (o então ministro do Ambiente Sócrates e Nelson de Carvalho...), de avançarem com um projecto de " injecção de betão no rio Tejo", na superior condição preconceituosa, de nunca o mesmo betão poder ser aproveitado para as bases de uma ponte açude, cujo o mais elementar bom senso de qualquer cidadão responsável, não deixaria de saber apontar nesse sentido.
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A falta grave naquela "abundância irreversível de 1997 a 2001", acabou agora, para pretexto dos "mesmos coveiros", acrescentarem com o dinheiro dos contribuintes, uma espécie" de gorda gorjeta: uma auto-estrada de Abrantes à Ponte de Sôr, para ninguém lá passar...
Quatro faixas de rodagem na IC 9 são uma auto-estrada, onde só passará um carro de cinco em cinco minutos... Daqueles que antes, paravam no Rossio, no Tramagal, na Arrifana, Arreciadas, S. Facundo, Vale das Mós e Bemposta... E agora ninguém mais os vai ver!
PORREIRO,PÁ!
Será que o "crime" compensa?!