«Tal como a maioria dos portugueses, também eu estou profundamente desiludido com a nossa classe política que transformou o Estado e as autarquias num monstro com tentáculos enormes que esmaga, sufoca e asfixia todas as pessoas e empresas que têm a veleidade de querer viver fora da sua dependência. E se o PS é o pai biológico do monstro, o PSD é o seu pai afectivo porque sempre que esteve no poder alimentou-o e acarinhou-o como se fosse seu filho».
( Nem quero acreditar que a Drª Manuela Ferreira Leite consinta neste dislate).
"O 25 de Abril vendeu-nos a ilusão de que, com a decapitação do regime, o monstro fascista morria, libertando a sociedade civil das suas garras tentaculares. Foi um erro de análise. Ao contrário do que julgaram os militares de Abril, o monstro fascista não era um polvo, mas uma hidra. E com a decapitação do regime, as cabeças da hidra irromperam na nossa sociedade tomando conta do aparelho de Estado, das instituições, das autarquias e das associações».
(Alguém será capaz de me explicar onde cabe a social-democracia dentro deste discurso de extrema direita?!)
«Fui o 1º classificado do curso de oficiais de Mafra e fiz o serviço militar no BIMec de Santa Margarida. A minha companhia era sempre escolhida para as demonstrações, devido ao seu elevado grau de operacionalidade».
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( Vamos todos para os quartéis "arranchados"? É de um ex-oficial de Santa Margarida que mais precisamos na Câmara de Abrantes?!)
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"A explicação para o sucesso da minha companhia é muito fácil de perceber. Nas outras companhias, os oficiais distinguiam-se por vestir casaco de cabedal, usar óculos escuros e dar ordens. Na minha companhia, os oficiais não se distinguiam dos soldados por nenhuma peça de vestuário porque só usavam as peças de vestuário que os soldados podiam usar. Na minha companhia, os oficiais distinguiam-se dos soldados por outras razões: nos exercícios, o oficial era o primeiro a fazê-los; nas refeições, o oficial era o último a ser servido".
( Desculpem mas esta só pode ser uma rábula dos Gatos Fedorentos)
«E é assim que deve ser. Há uma grande diferença entre mandar e comandar. Quem manda dá ordens; quem comanda dá o exemplo. À medida que se sobe na escala hierárquica, devem aumentar as obrigações e diminuir os direitos».
«Tem sido esta, aliás, a regra que tenho seguido sempre que tenho sido presidente do que quer que seja. ( Do Clube Eléctrico da Ponte de Sôr?!) E esta é a única maneira de matar a hidra, o tal monstro com tentáculos enormes que tomou conta do aparelho de Estado, das instituições, das autarquias e das associações».
«Tenho a consciência de que o nosso exército é pequeno e que o combate vai ser duro e desequilibrado. Mas isso não nos deve desanimar, nem fazer desistir. ( POR ENQUANTO, direi eu ...). O importante num combate não é estar do lado do exército maior e mais poderoso, mas estar do lado certo».
«E este combate vai ser a nossa Aljubarrota. ( Ao menos, falasse na expulsão dos Franceses...). Em Aljubarrota, lutámos pela independência nacional, agora vamos lutar pela nossa independência, pela independência de cada um de nós face ao poder político.
A mudança de mentalidades e de comportamentos que protegem os amigos e os medíocres e penalizam quem cumpre e quem trabalha tem de começar por algum lado. E vai começar por aqui.
O meu repto vai para o povo de Abrantes, independentemente das suas convicções políticas ou religiosas». ( E militares, não?!)
«Tal como em Aljubarrota, o nosso combate vai ter de ser feito com o povo e os homens livres deste concelho, porque a nobreza de Abrantes, cujos cargos, tachos e penachos dependem da câmara e do Governo, está toda ao lado de Castela, ou seja, do poder socialista». ( Ah, então o problema resume-se a mudar os tachos de dono...)
«Apelo, por isso, a todos aqueles que estão fartos de viver com a cabeça baixa e a mão estendida à espera da rodela de chouriço com que o poder socialista costuma comprar os votos dos pobres. Todos nós sabemos que os socialistas só dão uma rodela de chouriço a quem lhes der uma vara de porcos».
«Povo de Abrantes! Homens livres de Abrantes! A vossa participação é essencial para vencer este combate decisivo por Abrantes, por Portugal e por cada um de nós».
«Para se alistarem no nosso exército, só necessitam de três coisas: agarrar na consciência, endireitar a coluna e amar Abrantes». ( E não precisam de trazer as armas?!)
E foi este discurso que o candidato Santana Maia leu ao povo de Abrantes!
Ainda bem que foi lido dentro da pequena sede do PSD local!
E eu juro abrantinos, que irei dar luta e desmascarar a incompetência e o atrevimento dos ignorantes! E LIBERTAR ABRANTES!
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