Imaginem o "gozo" que dá aceder ao Centro Histórico por este túnel estrangulado, depois de ter estacionado nos muitos parques de estacionamento PANORÂMICOS, e partilhar este espaço estreito com os carros sempre conduzidos por sujeitos (as)com muita pressa e sem respeito pelos calcanhares dos peões...
O atalho foi quebrado "monstruosamente" pela infeliz e triste ideia de uns tantos arquitectos e engenheiros de fora e de dentro da Câmara, que nunca lhes passou pela cabeça imaginarem que naquele local das três moradias e dos dois edifícios, a implantação mais importante não era desses edifícios mas sim de uma rampa paralela à avenida em baixo ( Sá Carneiro), para à meia encosta subir até às Finanças e aoLargo do Tribunal e ao Centro Histórico...
Então, chegados aqui, ( a meio da Avª Sá Carneiro), e olhando para as traseiras do Convento de S. Domingos tendo mais à direita ( já "fora"da foto), o Castelo e a Escola dos Quinchosos, quando bastava dizer que o Centro Histórico é já ali...
MENTIRA!
Os tais arquitectos e engenheiros do urbanismo municipal deixaram que o projectista "desperdiçasse" aquele "centrão panorâmico" com o desperdício das seis moradias em banda contínua, quais paspalhões a estorvarem o melhor e o mais moderno acesso ao Centro Histórico da cidade.
...
O dono da urbanização nem "sonha" quantos fogos aqueles técnicos lhe "comeram" estupidamente. Ele dono da urbanização construía a Alameda do Convento de S. Domingos e um túnel debaixo daquele túnel primeiro e estávamos desembocar a meio da Rua 17 de Agosto de 1808 , (ali mesmo onde estão os inestéticos sanitários públicos do Jardim da República, diante da ESTA/Politécnico).
Em "troca" a Câmara aprovava-lhe já não aquela meia dúzia de moradias e as outras três e aquele prédio "espantalho" , mas um conjunto de prédios com
quatro ou cinco pisos com os terraços em degrau, sempre abaixo da linha de visão do Convento...
quatro ou cinco pisos com os terraços em degrau, sempre abaixo da linha de visão do Convento...
...
Desculpem lá essa da "troca" com o dono da urbanização, mas é assim que se fala sem rodeios nem complexos: conjugar o interesse privado com o interesse público/municipal. Tolera-se mais volumetria ( e as cidades necessitam de densidade, senão continuam aldeias), a troco de obras de infra-estruturas e equipamentos suportados pelos urbanizadores ( no caso, a tal Alameda ao centro e a outra rampa à esquerda na paralela à avenida Sá Carneiro).
Desculpem lá essa da "troca" com o dono da urbanização, mas é assim que se fala sem rodeios nem complexos: conjugar o interesse privado com o interesse público/municipal. Tolera-se mais volumetria ( e as cidades necessitam de densidade, senão continuam aldeias), a troco de obras de infra-estruturas e equipamentos suportados pelos urbanizadores ( no caso, a tal Alameda ao centro e a outra rampa à esquerda na paralela à avenida Sá Carneiro).
Portel e ABRANTES, tinham tudo para serem um bom sítio para vir ver a modernidade bem conjugada com o histórico...
Se nuns houve PCP e Verdes, nos outros houve apenas "cinzentões" desbotados e incompetentes...
...
Nota: Espero com isto ter elucidado e respondido ao comentário do Pedro Oliveira, introduzido no post anterior.
E aqui deixo a pergunta: quem é nos "indemniza" por todos estes prejuízos para a cidade, depois deste urbanismo medíocre, retrógrado e destruidor do futuro radioso que o Centro Histórico perdeu?