Comissão Política Concelhia do CDS / PP de
ABRANTES
Esta Comissão Concelhia do CDS, exige ao executivo municipal de ABRANTES a SUSPENSÃO IMEDIATA da OUTORGA da ESCRITURA de VENDA do terreno de 6 hectares adjacente às actuais instalações da Mitsubishi Tramagal, decidida por unanimidade ( PS-PSD), na Sessão de Câmara de 4 de Novembro, tendo como base as seguintes contradições no processo em causa:
1º - O presidente daquela multinacional admitiu na entrevista ao mensário local ( A Barca), que não tinha nenhum projecto em concreto para aquele espaço e se quisesse aumentar a produção para quase o triplo do actual, bastava-lhe as actuais instalações com o recurso a três turnos e que os 20 milhões de euros era investimento a canalizar para o veículo e através de fornecedores externos ao Tramagal, concluindo que os 6 hectares são apenas para “reorganizar o estacionamento”;
2º - A TVI acabou de passar na informação das 9.00 horas a notícia da crise do sector automóvel em Portugal ( sector industrial que Obama já prometeu apoiar em força, nos EUA, o que significa feroz concorrência para os outros produtores mundiais), com suspensões em todas as fabricas a operar no país, tendo frisado que a Mitsubishi Tramagal, entre Setembro de 2007 e Setembro de 2008, baixou a sua produção no Tramagal em 30 %, prevendo um agravamento ainda maior para 2009, negando todas as informações veiculadas, a quando da visita do Engº Sócrates no final de Outubro ao Tramagal;
3º - A venda de 6 hectares de um terreno que a Câmara Municipal de Abrantes foi adquirir recentemente por 270 mil euros e “entregar” agora à Mitsubshi por 26.500 euros, configura um “prejuízo” para os cofres municipais de cerca de 250 mil euros, sem um propósito altruísta válido, pois no limite, bastava à Câmara aproveitar aquele terreno para criar num hectare ou dois todo o estacionamento necessário, não só àquela multinacional como a toda a Zona Industrial do Tramagal, mantendo-se a titular do mesmo e quando muito “arrendar” a prazo aquele outro espaço para o que se afigurasse mais premente ao desenvolvimento dessa Zona Industrial.
Pelo exposto, a Concelhia do CDS/PP exige a imediata revogação do despacho de 4 de Novembro último, pois trata-se de um grave atentado ao Património Municipal.
Abrantes, 12 de Novembro de 2008
O Presidente da Concelhia CDS
João Baptista Pico
ABRANTES
Esta Comissão Concelhia do CDS, exige ao executivo municipal de ABRANTES a SUSPENSÃO IMEDIATA da OUTORGA da ESCRITURA de VENDA do terreno de 6 hectares adjacente às actuais instalações da Mitsubishi Tramagal, decidida por unanimidade ( PS-PSD), na Sessão de Câmara de 4 de Novembro, tendo como base as seguintes contradições no processo em causa:
1º - O presidente daquela multinacional admitiu na entrevista ao mensário local ( A Barca), que não tinha nenhum projecto em concreto para aquele espaço e se quisesse aumentar a produção para quase o triplo do actual, bastava-lhe as actuais instalações com o recurso a três turnos e que os 20 milhões de euros era investimento a canalizar para o veículo e através de fornecedores externos ao Tramagal, concluindo que os 6 hectares são apenas para “reorganizar o estacionamento”;
2º - A TVI acabou de passar na informação das 9.00 horas a notícia da crise do sector automóvel em Portugal ( sector industrial que Obama já prometeu apoiar em força, nos EUA, o que significa feroz concorrência para os outros produtores mundiais), com suspensões em todas as fabricas a operar no país, tendo frisado que a Mitsubishi Tramagal, entre Setembro de 2007 e Setembro de 2008, baixou a sua produção no Tramagal em 30 %, prevendo um agravamento ainda maior para 2009, negando todas as informações veiculadas, a quando da visita do Engº Sócrates no final de Outubro ao Tramagal;
3º - A venda de 6 hectares de um terreno que a Câmara Municipal de Abrantes foi adquirir recentemente por 270 mil euros e “entregar” agora à Mitsubshi por 26.500 euros, configura um “prejuízo” para os cofres municipais de cerca de 250 mil euros, sem um propósito altruísta válido, pois no limite, bastava à Câmara aproveitar aquele terreno para criar num hectare ou dois todo o estacionamento necessário, não só àquela multinacional como a toda a Zona Industrial do Tramagal, mantendo-se a titular do mesmo e quando muito “arrendar” a prazo aquele outro espaço para o que se afigurasse mais premente ao desenvolvimento dessa Zona Industrial.
Pelo exposto, a Concelhia do CDS/PP exige a imediata revogação do despacho de 4 de Novembro último, pois trata-se de um grave atentado ao Património Municipal.
Abrantes, 12 de Novembro de 2008
O Presidente da Concelhia CDS
João Baptista Pico