O erro reside no facto de quer numa rotunda, quer na outra, nunca aparece uma via de acesso, uma rua a entrar ou a sair directamente dessas rotundas!
Ora essa limitação é um erro crasso em urbanismo!
Se há uma rotunda - o meio mais fácil de descongestionar o trânsito - por perto, manda o bom senso e o bom urbanismo, que os acessos a esses centros comerciais tenham uma ligação mais directa com a rotunda.
Consequências negativas dessa omissão reside desde logo numa sobrecarga ( dupla sobrecarga) de os mesmos veículos passarem duas vezes pela mesma rua até à rotunda mais próxima.
Quem sai do Inter-Marché de Alferrarede tem que ir sempre à Rotunda do Olival, mesmo quando tenha que subir Alferrarede ou seguir para Alferrarede Velha.
Quem entra no Retail Park não o pode fazer directamente da rotunda do Olival. Tem que entrar e subir uns metros apenas ( mas os suficientes para congestionar ainda mais o trânsit0), pela rua ou Avª. D. João I.
E se à saída do Retail Park, quiser voltar para Alferrarede tem sempre que entrara na Avª D.João I , precisamente no espaço que logo reduz de duas faixas ascendentes para uma só, com o estrangulamento infernal que se sabe...
E só depois dos sinais é que procura a outra rotunda do Vale de Rãs, parea descer pela via descendente da mesma Avª. D. João I.
Convenhamos, que a Avª D. João I já não suporta mais trânsito.
Porém nada foi feito para evitar o seu colapso...
Porém nada foi feito para evitar o seu colapso...
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Mesmo a implantação do Pingo Doce e agora a implantação do Retail Park deixam muito a desejar. A inclinação natural do terreno permitia e aconselava a sobreposição de ambos os espaços, beneficiando dessa concentração o aumento do número de lugares de estacionamento coberto nos pisos de cave e pontões superiores já preparados para os avessos na paralela (ou pelas traseiras, do lado das Quintas de Vale das Arcas e de Vale de Rãs).
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Õs promotores poderão estar muito satisfeitos, mas aqueles labirintos à procura de um lugar de estacionamento e aquelas autênticas montanhas russas de sobe e desce na ligação do Pingo Doce com as novas lojas, são do mais ignóbil que se podia projectar...
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É lamentável que a CMA não tenha ajudado esses investidores a enveredarem por uma implantação mais arrojada e mais bem assente no terreno.
Foi uma pena!
Na ânsia de se obter a licença e a aprovação e com prazos para cumprir com os clientes, sempre muito exigentes, tudo se perdeu...
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Com efeito, em Abrantes, é tudo tão difícil, que tudo se perde....
Aqueles investidores ficaram a perder, pensando que ganharam!
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E nesse aspecto, só há que um dia mexer nessas rotundas, nesses acessos e fazer a requalificação do projecto exterior...
E eu procuro, se a CMA não tem mais obrigações para servir bem os seus munícipes e os seus investidores?!
Este sufoco no trânsito está já lá a causar muitos danos...
Eu tinha que o dizer...
Eles foram no logro. Foram enganados... Podiam ser melhor servidos e os munícipes também nada ganharam nas comodidades e nos acessos.
Amicus Plato...