Mas lendo um comentário de um tal David (que não conhecemos, nem importa aqui a sua identidade, apenas a sua pertinente e livre observação ...), ao blogue do PSD, tudo se torna mais claro e arrepiante, pelas barbaridades e contradições contidas na resposta do candidato PSD. E aí seria interessante que a resposta não fosse só do candidato, mas subscrita pelos demais. Mas percebe-se que a resposta foi só e apenas do Candidato, o que não deixa de ser sintomático ( muito ao jeito de um frei Tomás...da Ponte de Sôr!), ao saltar na finalização da resposta a invocação da "supoetrioridade" da "casta" ou da "raça" do nome da Família, o que não deixa de ser um alarmante resquício do pós República de Weimar, nos idos tempos da propaganda de Goebbels e de Hitler. Sim nessa altura é que havia extrema-direita no mundo. Porque "há vários séculos atrás" é um termo incorrecto para a extrema-direita, pois até a direita e a esquerda nasceram com a Revolução Francesa; e o estadista inglês Wilberforse só no séc. XIX lutou a favor da abolição da escravatura (1833), já que trouxe à colação a Àfrica e a Ásia...
Resta saber se alguns dos actuais "colaboradores" desse blogue do PSD, principalmente, dos mais cultos e que não escreveram texto algum, ainda irão permanecer muito mais tempo por aí...
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Como se já não bastasse a retirada do texto do dito blogue que em boa hora transcrevemos no post anterior e sobre o qual ironizámos, - e do erro já ninguém o iliba - verificamos diante desta resposta no 2º comentário, que o candidato do PSD parece já ter encontrado o "lugar certo" para os naturais das freguesias do concelho, que é irem, vejam só a determinação do candidato:
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- "estabelecerem-se ( o que é diferente de irem morar e construir apenas a sua casa na aldeia e trabalharem na cidade...) nas suas terras e freguesias de origem" , ao mesmo tempo que não evita chamar ao presidente de Câmara a viver e a governar o concelho há 15 anos, um natural de Mangualde, enquanto mais à frente "puxa dos galões e brasões" da sua Família Santanna Maia e assume com total arrogância a superioridade da sua "casta", diante da simples família abrantina do David...
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Decididamente, temos um David contra Golias...
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Aljubarrota, que o candidato PSD tanto invocou, afinal foi sol de pouca dura...
O Candidato PSD mais parece um castelhano a chamar aos outros castelhanos...
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Deixo aos leitores a "saborosa" prosa dos dois comentários:
2 comentários:
David:
Isto realmente! Só pra rir....então e o Sr. Dr. Santana Maia que nem se quer é de Abrantes vem com estas retórica para quê?! Onde é que quer iludir os ABRANTINOS onde o Sr. nem se inclui?! Haja dó...
21 de Novembro de 2008 às 15:06
link do comentário responder discussão
amarAbrantes:
David:
Isto realmente! Só pra rir....então e o Sr. Dr. Santana Maia que nem se quer é de Abrantes vem com estas retórica para quê?! Onde é que quer iludir os ABRANTINOS onde o Sr. nem se inclui?! Haja dó...
21 de Novembro de 2008 às 15:06
link do comentário responder discussão
amarAbrantes:
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DavidAntes de mais, há uma coisa que o David precisa de entender. O nosso projecto não é um projecto individual de poder pessoal, como acontece com outras listas, em que tudo se resume ao cabeça de lista e em que os restantes elementos apenas servem para abanar a cabeça.
DavidAntes de mais, há uma coisa que o David precisa de entender. O nosso projecto não é um projecto individual de poder pessoal, como acontece com outras listas, em que tudo se resume ao cabeça de lista e em que os restantes elementos apenas servem para abanar a cabeça.
O nosso projecto é um projecto colectivo representado por centenas de pessoas que integram as nossas listas e por milhares de pessoas que nos apoiam. Este blog, como deve ter reparado, também não é um blog individual, mas um blog da candidatura do PSD às próximas eleições autárquicas e é constituído por artigos de opinião da responsabilidade de quem os assina e por textos programáticos da responsabilidade da candidatura «amarAbrantes», como é este o caso. Por outro lado, quando todo o mundo festeja a vitória de Barack Obama nas presidenciais americanas, precisamente por ser um afro-americano e pertencer à minoria negra, parece mentira como ainda há pessoas em Portugal, como o David, que defendem que, tal como nos velhos tempos de Roma antiga, só os cidadãos naturais de Abrantes deviam ter direito a participar na vida pública de Abrantes.
Este xenofobismo provinciano não é sequer defendido, desde há várias centenas de anos, pela mais reaccionária e xenófoba extrema-direita que, hoje, apenas levanta obstáculos à participação na vida pública dos naturais de outros países, designadamente africanos ou asiáticos. Neste aspecto, o David consegue ter um discurso ainda mais radical do que a mais radical extrema-direita. Mas se a tese do David pegasse, os partidos e as associações abrantinos arriscavam-se a não conseguir arranjar gente suficiente para formar as listas. Se consultar as listas das últimas eleições e das associações existentes no nosso concelho, verificará que uma grande parte não é natural de Abrantes e, da parte que é natural de Abrantes, uma grande parte também já aqui não reside ou trabalha, limitando-se a aqui vir passar os fins-de-semana. A começar logo pelo actual presidente da Câmara que é de Mangualde. Mas não é, obviamente, por ser de Mangualde que estamos contra o actual presidente. Pelo contrário, até ficamos muito satisfeitos que pessoas de outras terras ou países aqui se queiram fixar ou para aqui queiram vir trabalhar. E, para que isso suceda com maior frequência, é uma das razões da nossa candidatura.
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Para nós, o concelho de Abrantes não é de quem aqui nasceu mas de todos aqueles que por ele se interessam, lhe dedicam ou queiram dedicar parte da sua vida.
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Para nós, toda a gente é bem vinda.
Infelizmente, o que hoje sucede é precisamente o contrário: são cada vez mais os que partem e cada vez menos os que para aqui querem vir. E é isto que queremos e vamos inverter.
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Finalmente, tomáramos nós que o David ou a família do David tivessem dado tanto ao nosso concelho como a família Santana Maia.
23 de Novembro de 2008 às 04:00
23 de Novembro de 2008 às 04:00