Rio de Moinhos, Rio do "Espreita" e não Vê, Rio de Muros, Rio de Coisa Nenhuma, Rio do Quintal das Laranjeiras, Rio de Valetas Sem Passeios, Rio Seco

Até que ponto uns muros valem o perigo que escondem?
Os muros ou as vidas?

Até que ponto os muros antigos justificam as muralhas que os modernos concebem na sua soberba de novos ricos?!

E esta transversal não iria dar ao Largo da Igreja e ao Posto Médico por estas traseiras da Quinta do Benemérito?!

Entre este portão e estes muros em cima da valeta e um parque de estacionamento até um patamar na entrada do palacete e circuitos abertos na envolvente, não haveria outra vida e outra liberdade a dar a esta Quinta?!

Um Jardim Público não seria um grande atractivo, por mais Postos Médicos que se consatruíssem ou quem sabe se não estavam já construídos na rectaguarda da Quinta?!
Assim tudo permanece escondido, desaproveitado, inútil e gananciosamente resguardado do Povo para quem o Benemérito doou esta QUINTA!

Meia dúzia de laranjeiras que dão laranjas a quem?! Quem colhe as laranjas, talvez possa parecer mesquinha esta pergunta, mas que valor podem ter as laranjas diante da proibição dos fregueses em usufruírem do espaço público?!

E lá ao Fundo o Largo José dos Santos, o frio largo sem uma ponta de humanização, que poderia ter a esta ponta, na Quinta do Benemérito.

A "Serralves" de Rio de Moinhos está lá, só que os homens da elite cultural, os professores não a sabem recriar e dar utilidade.

Quantos anos mais iremos viver na "escravatura", sem direito a usufruirmos livremete deste Rio de Moinhos que temos, uma riqueza na Gastronomia, nos Enchidos e na Doçaria...

Por muito menos começou o sucesso em ALMEIRIM com a Sopa de Pedra...

Rio de Moinhos tem muito mais à partida... E à chegada, só que não houve ainda tempo para falar disso...

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Vai uma malha de Chinquilho?!