Não sei já quem era o figurão mas o que importa é que houve um sobrinho que muito "justiceiro" foi acudir às tias solteironas, para não venderem o casarão a um urbanizador conhecido...
Cuidado tias que eles são uns malandros, terá dito o sobrinho aflito.
E as tias passaram-lhe logo a procuração.
Foi aí que o figurão já de papel passado foi logo direitinho ao urbanizador dizendo que agora era com ele que se avinham...
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O urbanizador em causa farto de ver merdas daqueles à sua frente, não subiu a parada!
E lá voltou o sobrinho com o rabo entre as pernas queixando-se às tias dos maus...
Estão a ver tias, eu não lhes dizia que o homem era mau?!
Pois vejam o descaramento daquele safado construtor pato-bravo, que já só quer dar metade do que tinha oferecido. Estão a ver como foi bom ter aparecido?! Mentirosos daqueles ainda lhe levavam o dinheirinho todo da herança do falecido avô...
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Abençoado seja sobrinho. Vá vende e não se fala mais nisso meu querido!
As tias cá se vão arranjando com essa metade...
E no dia da escritura o sobrinho ao receber a metade para as tias e a outra metade para ele, ficou aflito porque o urbanizador não quis fazer a escritura pelo preço forjado da metade...
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Valeu as tias não lerem o preço real escarrapachado na escritura...
Afinal o urbanizador é que sempre mantera a mesma oferta. A invenção da metade foi habilidade do sobrinho larápio...
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Lisboa também se tramou com a demora no túnel do Marquês...
Não sei porquê lembrei-me agora desse sobrinho mariola...
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