Passou há minutos na Rádio Tágide - no Muro do Barulho - uma resposta de Nelson de Carvalho de falsidades e manipulação da verdade.
Porque Nelson de Carvalho não respondeu ao que o Administrador da Mitsubishi declarou ao jornal a Barca e que esteve na base da apreciação feita no Comunicado do CDS.
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O Administrador da Mitsubishi declarou que não tinha nenhum projecto de ampliação para aquele espaço de 6 hectares. Logo o terreno nunca foi cedido para apoio ao investimento como Nelson de Carvalho nos quer iludir a todos. Iludiu apenas o PSD.
O Administrador da Mitsubishi frisou nessa entrevista à Barca que se quisesse triplicar a actual produção da Mitsubishi ( e nas últimas semanas já vimos como esse aumento da produção está muito longe de acontecer...), bastava à Mitsubishi dentro das actuais instalações implementar os três turnos diários. Logo aquelas instalações são mais que suficientes!
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Isto é claro como a água: não é preciso terreno algum para aumento de instalações, porque nem sequer há projecto para esse aumento e a haver aumento do triplo da produção a mesma podia ser obtida dentro dos actuais pavilhões à custa dos três turnos de laboração.
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Falou ainda o Administrador da Mitsubishi em 20 milhões de euros mas para reforçar as unidades dos fornecedores externos, a laborarem fora do Tramagal.
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Tudo isto põe a nú o desinteresse nos 6 hectares do terreno comprado pela CMA para ceder quase de borla à Mitsubishi, que em último caso, talvez para salvar a própria face, lá condescendeu em referir na importância do terreno para "reorganizar o estacionamento".
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Ora esta afirmação mais encravou Nelson de Carvalho, que durante 15 anos nunca quis cuidar do estacionamento miserável na envolvente à Mitsubishi.
Com efeito a resposta do Administrador da Mitsubishi veio como afronta ao descuido municipal, pois só por ironia alguém que comanda uma unidade de produção com custos rigorosos, poderia dizer que os seis hectares eram para esbanjar a "reorganizar o estacionamento".
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Seis hectares são doze campos de futebol ( 100 m x 50 m), e não se vê a necessidade de um estacionamento desses, nem de longe, como necessário.
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Nelson de Carvalho não soube responder nem convenceu ninguém. É hoje um autarca encurralado e enleado nas suas próprias contradições.
Não se "dá" um terreno de 6 ha a ninguém que diz que não tem projecto nenhum para ele. Terreno industrial não é terreno para estacionamento particular.
Nem dádivas destas, alguma vezpodem deixar de merecer a admiração e o reconhecimento de quem as recebe. E efectivamente, o Administrador da Mitsubishi até respondeu com grande sobranceria e desvalorizou bastante a dádiva desses 6 hectares. Desdenhou do dinheiro dos nossos contribuintes.
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A rematar: 250 mil euros são dinheiro dos contribuintes e por isso Nelson de Carvalho tinha a obrigação de o saber aplicar com outra dignidade. Não o fez!
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Quanto aos dois comentadores, Abílio Pombinho era essa a sua posição que tomou no CDS e Joaquim Ervideira não deixou de andar muito próximo desta crítica lançada pelo CDS.
Gente com vergonha na cara é assim que pensa...