Caro amigo João Pico, gostaria de dar uma achega, para esclarecer este assunto, os 60 metros, em questão, foram alvo de um abaixo assinado, feito por Riomoinhensses, que diga-se em abono da verdade, a maior parte se não a totalidade conotados com o PS, e que sentem lesados com estas alterações, ao transito em Rio de Moinhos sem pés nem cabeça, houve creio que boa intensão ao tentar resolver, um problema, já antigo mas dá a impressão que acoisa foi feita em cima do joelho, e feita da forma mais simples, dá a impressão que os sinais "tá sair é á duzia" que é mais barato. Bem vamos no que isto dá, com os meus cumprimentos Fmqs.
-Caro "Fmqs" ( como compreenderá, com essas iniciais todas não lhe posso chamar amigo), muito me conta, quando diz que essa proposta recolhida pela Comissão Política da Candidatura PSD foi na quase totalidade assinada por fregueses conotados com o PS. O que parece uma partida de mau gosto das gentes do PS ao PSD. Mas, não acreditando em tamanho masoquismo dos fregueses, essa resposta só vem reforçar quanto os sociais democratas da terra ( e não só...), deixaram de se rever naquela junta...
-Então eu tenho que escrever o que não é só meu, mas também fruto do debate com outro núcleo da Concelhia CDS e da conversa exaustiva com várias pessoas comerciantes, anciãos, senhoras, mães à porta da escola, jovens, fregueses anónimos, visitantes habituais da freguesia e eu sei lá quem mais.
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E foi interessante ouvir e advertir. Porque eu não ando ali a dizer sim senhor tem muita razão, e que os outros são malandros...
Também discordo e faço observações de reaparo. Por exemplo, rebati a proposta que também já ouvi ao presidente da junta, de que devia fazer uma estrada nos pilares do viaduto da A-23 para a Abrançalha e eu lembrei que não será bom para Rio de Moinhos afastarmos o trânsito de forma irremediável e um dia a terra morre.
-O problema está no PDM de 1994, que limitou-se a declarar núcleos fundamentais da povoação, como zonas interditas a construções com base no leito de cheia (cota 35). E no resto que morressem afogados...
Nelson de Carvalho deu essa desculpa do leito de cheia ao presidente da Junta, ( na Assembleia Municipal do dia 12...), mas infelizmente, nem o autarca da terra, nem ninguém da bancada PSD soube lembrar-lhe que as maiores obras e as mais dispendiosas ( ainda agora com as estátuas de betão de Charters de Almeida, 246 mil euros), foram feitas em leito de cheia, no Parque Ribeirinho, vulgo AQUAPOLIS...
O rio Tejo é o mesmo nas Barreiras, no Rossio ou em Rio de Moinhos...
Adiante!
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Desde 1994, que faltaram as "ferramentas" necessárias para criar uma rua paralela à Rua Direita, na linha paralela à ribeira, desde sensivelmente, o local onde estão hoje os pilares do viaduto da A-23 e a E.N. nº 3 ali a desembocar no pontão da ribeira, junto à Quinta da Capela.
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Havia duas opções. Construia-se um dique e sobre esse dique implantava-se a estrada. Ou desanexava-se ( retirava-se da Reserva SAgrícola e do Leito de Cheia, por INTERESSE PÚBLICO, com aconteceu na HERDADE de CADOUÇOS...), uma faixa de terreno na bordadura das casas mais laterais no troço alinhado com a Fonte das Duas Bicas e parte dessa mesma rua adjacente às hortas, para nessa faixa de alto a baixo com 30 ou 40 metros de largura se autorizarem construções, desde armazéns de apoio à agricultura. a garagens e mesmo habitações, com uma cota de soleira mais elevada ou com o vão do rés-do chão vazio, apenas com os pilares à vista. Conheço situações de prédios com dois e três pisos ( e em Rio de Moinhos, já se fizeram prédios nos anos 80 e 90 com três e quatro pisos junto à Fonte das Duas Bicas), onde o espaço livre no piso zero, não deixou de dar uma panorâmica leve e agradável.
Porque o dinheiro das licenças e taxas de mais-valias, IMT (sisas) e IMI`s só por si poderiam custear toda a rua... E muito mais!
É isso que certos "professores" nunca aprenderam na vida, por mais anos de escola e canudos que exibam...
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Ora nenhuma dessas situações se verificou. E aqui é que reside o problema. E é por aqui que se tem de solucionar o problema.
Não existindo duas ruas a desembocarem no Largo da Baixa de Rio de Moinhos ( logo a Rua Dr. João de Deus, não é solução e ainda agravou mais as coisas junto à escola e à Igreja, com aquele falso e traiçoeiro sinal de sentido único), resta a única solução que é "libertar" de alguma sobrecarga da Rua Direita, com o auxílio da tal rua paralela a criar para o lado da ribeira e aproveitar desde já a travessia dessa rua desde a Fonte das Duas Bicas até à Quinta da Capela.
Mas nunca esquecendo a inevitável rua paralela à ribeira desde os pilares do viaduto da A-23, até à E.N.nº 3.
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PORQUE o PROBLEMA é este: a Rua Direita já é escassa.
E não é com mais 60 metros ou 100 metros de dois sentidos que se resolvem as coisas com equidade.
Porque bastam10 metros de sentido único para atrofiar tudo.
Não vale a pena andar a correr atrás do erro como disse atrás.
Portanto, há que criar essas vias paralelas, e voltar com o trânsito como estava, sob pena de um dia ser tarde demais. Quando viesse a nova estrada, já a povoação teria "morrido" de vez...
A questão é de pronto-socorro! JÁ!
TUDO À ESTACA ZERO!
Até para com mais calma podermos avançar para o resto. E o resto é muito mais do que a estrada com o pontão da Fonte das " Bicas à Quinta da Capela...
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O RESTO, meu caro, é concentrar em Rio de Moinhos as condições para do largo se chegar melhor ao Tejo, uma ponte ligeira para o Tramagal ( como há muitas depois do alargamento da A1, nos últimos 3 anos), e proporcionar a Rio de Moinhos, com a boa gastronomia, a doçaria e os vinhos do Tramagal ( que grande publicidade para o Sr. Rodrigues que há um ano me acusou no Teatro S. Pedro que eu só percebia e pouco, de betão, lembram-se?! E que logo a seguir foi efusivamente cumprimentado pelos autarcas do PSD...), aquela imagem que ALMEIRIM deu à Lezíria.
Sendo certo que o nosso cabrito no forno, o cozido à portuguesa e as nossas morcelas de arroz, o bucho e os maranhos seriam mais abrangentes do que a redutora "sopa de pedra"...
E os licores e os digestivos a complementarem uma grave lacuna, que ocorre em Almeirim... Eu que o diga...
A Almeirim do Médio Tejo podia estar em Rio de Moinhos, por esta simples razão: é a nossa freguesia com maior concentração de especialidades gastronómicas e de doçarias...
A albufeira a Norte, o Tejo a SUL e a Zona Industrial do Tramagal , (com a ponte por baixo,não a do IC 9, que afasta tudo para Torres Novas e Ponte de Sôr...), mais Montalvo e Santa Margarida faziam o resto...
-Claro está, que quem durante 15 anos não quis perceber o problema, não irá nunca mais admitir o erro... Nem os que votaram na unanimidade. Esses estiveram sempre com o PS...
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Ora é isso que há a interiorizar. O resto é chover no molhado...
Muito obrigado pela sua observação. Espero ter respondido à questão.
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