Do Mirante one line
Muralha do castelo de Abrantes que ameaçava ruína já está consolidada
A muralha do castelo de Abrantes que ameaçava ruína, “está já devidamente escorada” e “não apresenta risco para os visitantes”, informou a vereadora da Cultura da Câmara de Abrantes.
Muralha do castelo de Abrantes que ameaçava ruína já está consolidada
A muralha do castelo de Abrantes que ameaçava ruína, “está já devidamente escorada” e “não apresenta risco para os visitantes”, informou a vereadora da Cultura da Câmara de Abrantes.
UMA GRANDE MENTIRA, lhes digo eu...
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Segundo Isilda Jana, “está concluída a primeira fase de intervenção na parte da muralha do castelo que apresentava mau estado e que chegou mesmo a ceder após o alerta de pré-ruína”.
No final de Dezembro, a autarquia lançou o alerta sobre o mau estado da muralha daquele monumento nacional de 900 anos e, poucos dias depois, assinou um protocolo para a sua recuperação parcial com a Direcção Regional da Cultura, que previa o total escoramento da mesma, com um custo repartido de 80 mil euros. “Foi um processo em que apostámos na celeridade, pelo que decidimos disponibilizar 50 por cento dos custos na intervenção e escoramento imediato da muralha”, afirmou a autarca.
De acordo com Isilda Jana, “esta primeira intervenção permitiria ganhar tempo para estudar a aplicação de uma intervenção mais aprofundada mas, logo a seguir, as chuvas causaram o desabamento de parte da estrutura, afectando uma área com cerca de cinco metros de comprimento por dois de altura”, uma área que foi, entretanto, vedada ao público.
No final de Dezembro, a autarquia lançou o alerta sobre o mau estado da muralha daquele monumento nacional de 900 anos e, poucos dias depois, assinou um protocolo para a sua recuperação parcial com a Direcção Regional da Cultura, que previa o total escoramento da mesma, com um custo repartido de 80 mil euros. “Foi um processo em que apostámos na celeridade, pelo que decidimos disponibilizar 50 por cento dos custos na intervenção e escoramento imediato da muralha”, afirmou a autarca.
De acordo com Isilda Jana, “esta primeira intervenção permitiria ganhar tempo para estudar a aplicação de uma intervenção mais aprofundada mas, logo a seguir, as chuvas causaram o desabamento de parte da estrutura, afectando uma área com cerca de cinco metros de comprimento por dois de altura”, uma área que foi, entretanto, vedada ao público.
“A queda da muralha não se ficou a dever a nenhuma infiltração, mas sim ao posicionamento da mesma, num pedaço de rocha, que se foi desagregando com o tempo”, afirmou.
“O caso não é tão grave como parecia à primeira vista, porque os técnicos descobriram que o restante pano de muralha é muito mais largo do que o que cedeu e que estava apoiado em rocha”, disse Isilda Jana.
“O caso não é tão grave como parecia à primeira vista, porque os técnicos descobriram que o restante pano de muralha é muito mais largo do que o que cedeu e que estava apoiado em rocha”, disse Isilda Jana.
Segundo a vereadora, “as verbas delineadas para esta intervenção não foram esgotadas, pelo que transitarão, com um eventual reforço, para o estudo de planeamento e posterior acção de fundo”.
Como se pode ver com alguma dificuldade na foto supra, no tal troço de 5 metros por 2 metros de altura, estão colocadas uma dúzia de escoras ou extensores metálicos de cor amarela assentes numa trave de madeira onde deveria estar um alicerce ou onde terá que ser feito um alicerce em betão armado.
Como é que se irá abrir esse alicerce, se a trave da base dessas escoras preenche esse mesmo espaço destinado ao alicerce, é coisa que ainda mão foi explicada...
Portanto já se percebeu que o que se fez foi o mais fácil e que qualquer equipa de Protecção Civil mais experiente poderia ter feito esse serviço de imediato, com a simples supervisão de engenheiros civis com prática de execução de obras.
Ao invés, o que a CMA fez foi deixar passar o m~es de Setembro e só começar a gritar em Dezembro, de que ai Jesus, a muralha pode desabar e ainda não sabemos se o "dono da obra" que de início não conseguiram contactar, poderia disponibilizar a verba de 80 mil euros para as pagar.
Encontrado o "dono do Castelo" fez-se uma "vaquinha" e a CMA pagava metade.
Entretanto, a vereadora já veio dizer que vai sobrar dinheiro desta primeira fase.
Mas que 1ª Fase foi esta?
Foi retirar os destroços da muralha, empilhar as pedras ao lado da obra e montar o andaime, tapar o local com um plástico, erquer umas estruturas do andaime metálico e fixar umas escoras.
Para tudo isso, o dinheiro chegou e sobrou. Valha-nos isso!
Então e abrir os caboucos, chegar ao fixe e consolidar os alicerces com betão e subir a parede da muralha ou seja remendar o rombo com a pedra entretanto removida, custa quanto e vai ser feita quando?!
Se continuar a chover o terreno onde assentam as escoras metálicas ou extensores, (as tais peças amarelas), poderá ceder e lá vai o resto da muralha, tombando como no chamado efeito dominó...
Um escoramento como deve ser tem que passar por umas vigas verticais ao alto da muralha e com umas travessas metálicas soldadas na horizontal às vigas verticais, por forma a suportarem as pedras onde agora estão os extensores metálicos a sustê-las. Para de seguida serem retirados os extensores e se poder consolidaraem os alicerces e fazer crescer a muralha nesse rombo a remendar.
Os 80 mil euros davam para fazer tudo isso e muito mais...
Mas a avalira pela conversa e com estre tempo de chuva que parecer continuar, um dia destes as escoras que lá estão ainda cedem, porque a base onde assentam é a base detiorada que lá estava antes das obras e que já havia feito a muralha ceder.
Resumindo, ao contrário do que parece querer dizer a vereadora, as escoras podem não servir para nada.
É caso para dizer, tudo como dantes...
Neste caso, em relação às muralhas do Castelo de Abrantes...
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EU NÃO PONHO AS MÃOS NO LUME POR AQUELAS OBRAS...
Umdia destes as muralhas vêm abaixo, mal amoleça mais a base das escoras...
Porque as bases das escoras é que são a parte podre da sustentação das muralhas. Foi ali que houve a cedência do assentamento das muralhas. E a terra que está atrás das muralhas é uma terra solta sem consistência que uma vez encharcada com as chuvas fora do pequeno plástico que lá puseram no cimo, ficará de tal maneira empapada, que não há ponta por onde pegar-lhe.
ASSIM SE VÃO FAZENDO OBRAS e GASTANDO DINHEIRO...