O maior adversário de Maria do Céu Albuquerque
como já ouvi por aí (notas de abrantes.blogspot) foi Nelson de Carvalho...
Precisamente, por a ter "empurrado" para um beco sem saída.
Só alguém pouco experiente, que passou sessões atrás de sessões, sem falar, sem apresentar propostas remetendo-se apenas a rectificar a redacção de um despacho que escrevera mal; o mesmo se diga das taxas do saneamento, das tabelas de uso do canil ( nenhum cão se queixou, é certo...); a avisar sempre que chegava uma carta da Valnor ou um pedido da Associação do Comércio ao Ar Livre; ou aquela cedência à Fersaldos do pavilhão mas nunca com a limpeza durante os dias do certame e o apoio do canalizador, como se a higiene e a limpeza não fosse a melhor divisa apreservar pela Câmara...; a anular um concurso depois de um mês na preparação do respectivo caderno de encargos, a cargo de uma arquitecta, para depois deitar esse trabalho fora; a enviar uma "ordem" ao presidente da Junta da Aldeia de Mato para reparar a estrada de Martinchel para a Amoreira ( de Rio de Moinhos), quando a junta nunca teve - nem podia ter - nada a ver com isso.
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A ir a Encontros dos Parques de Ciência e Tecnologia e à chegada nem dar conta do que viu e para que serviram as viagens a Sevilha, Málaga e Barcelona!!!
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Para já não falar das análises à água do Sardoal...
Ou daquele "corte da água" a um freguês indigente, em Martinchel, por não ter pago a mensalidade da água, cujo contador e ramal foi à conta da autarquia, enquanto que centenas de euros podiam ser perdoados a consumidores que invocassem a rotura do cano ou a avaria na bóia do seu depósito...
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Se Nelson de Carvalho estudou a estratégia com os olhos postos na "Arte da Guerra" escolhendo como disse " as armas, o timing e o local para maior surpresa ao adversário", como que é que alguma vez poderia daí vir uma solução pacífica e profícua?!
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O contacto porta a porta e a qualidade dos projectos ( e da equipa), foi coisa residual, que o PS perdeu totalmente, após 2001...
E a visão é para quem vem a chegar, não é para quem esteve com os que saem ou vão sair depois de 15 anos de autismo e apostas inúteis...
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Aquapolis, espelho de água, regularização das margens? Quais margens?!
Rossio tirando uma passadeira de madeira e novo piso de estacionamento mantém a traça dos anos 60 com Ernesto Estrada.
Como é que se pode falar em margens ribeirinhas com a foz do Rio Torto entupida e sem um rasgo de navegabilidade ao menos até à Arrifana, já para não falar até às Areias?!
Como é que se pode falar maravilhas de um açude cuja manutenção será de todo insustentável e que nem é visto do Rossio?!
E ao longo da margem Norte, onde está o corredor pedonal a jusante da Ponde Rodoviária, para se chegar mais perto do açude?!
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É como ir a Roma e não ver o Papa...