ABC da Sucessão, que Abrantes já é dada
A final a jogada política de Nelson de Carvalho foi ainda mais bem congeminada e conseguida do que se pensava. Seguiu à risca o coronel T. Dodge, na “Arte da Guerra”. Parafraseando o “Amicus Plato” de Aristóteles, também prezo mais a verdade…Revelada na entrevista da Antena Livre de sábado. Tudo ficou mais claro. Destacou-se como líder assertivo na Assembleia Municipal, diante do desnorte PSD.
Nada desculpa o PSD, que em 1993, tal como agora em 2009, ainda acredita que um nome de família basta. Ninguém pareceu aprender nada com 1993. Impressionante.
Nelson de Carvalho descaiu-se e confessou que para além de razões pessoais, também ponderou as razões partidárias, vendo os candidatos em campo. A mesma analogia com o nome no PSD de 93 e 2009. Esqueceu o CDS. Fez de propósito. E “achou possível agora”(…) escolheu as armas, marcou o timing.. Mas esqueceu-se deste novo CDS.
Os seus 22 votos a favor e um nulo (assim se vê quem manda em 35 mil eleitores) confirmaram a sucessora como candidata e mostraram o líder implacável, que os seus antigos alunos, na altura espalhados por quase todas as freguesias do concelho, (quantos deles ainda vivem no concelho? Boa pergunta…) não conseguiram descortinar na boa imagem que dele fizeram às suas famílias. Reconheceu na entrevista que os alunos foram determinantes em 93. Esta “publicidade enganosa” carrega um travo amargo e cruel para a democracia. Foram os jovens, talvez sem idade para votar, quem “determinou” o vencedor de 1993. O PSD ajudou. O CDS não existiu, nesse ano.
E Nelson bateu a quase todas as portas antes de 93. Nunca disse a ninguém que iria aprovar um PDM, para que mais nenhum filho ou neto crescesse junto dos avós. E todos se calaram durante estes anos todos. Em 2001 fui o primeiro a contestar o PDM.
Ele nunca disse que iria secar as fontes e fontanários e fantasiar na Protecção Civil, com o mapa cor-de-rosa para o Norte em 2003, no Carvalhal. Em 2005 ardeu tudo! E o PSD a votar em unanimidade. Nelson de Carvalho nomeou “sucessora” e explicou que “há muita gente jovem disponível”. O PSD é a oposição, dizem. Um vereador ocupa agora um cargo público de nomeação governamental. E os abrantinos que paguem a crise!
A mesma ilusão de sempre. E 22 votos numa noite fria podem dar uma presidente! Eu, dizem, ninguém entende o que escrevo! Assim lhes convém… E se houvesse coligação, silenciava-se o CDS e ninguém contestava nada. Porreiro,Pá!
B em pode ele apregoar, que “um presidente tem que ter visão…”.
Todavia, ao falar da sua “sucessora”, já não lhe apontou essa visão, mas apenas a experiência como nenhum outro candidato tinha. E sabem em quê? Em Gestão Pública!
Puro engano. Foi esse privilegiar da gestão pública, - leia-se reforço da burocracia - que estrangulou a vida económica local, e asfixiou os abrantinos. Mas ninguém entendeu o que escrevi. Se houvesse coligação, o CDS era silenciado. A paz dos cemitérios!
Em quinze anos não conseguiu chegar-se ao rego! Não entenderam o que eu disse?
Falou da captação de água na albufeira do Castelo de Bode. Um projecto que planeou logo em 95. Eu já havia falado dele ao Engº Bioucas em 75, vinte anos antes! E esta?!
Em 1997 inaugurou a captação do Colmeal nas Fontes, com um depósito no alto do Miradouro, na cota 300 e o Castelo na cidade abaixo da cota 200. Perceberam?!
Em 2001 foi para a captação da Cabeça Gorda na cota 240. Qual planeamento?!
Fontes, com a água da albufeira e Carvalhal e Souto com as nascentes de Vale de Tábuas e dos Barros Vermelhos, respectivamente, e no Norte, à beira da albufeira, só Aldeia do Mato e Martinchel eram servidas pela captação da Cabeça Gorda. Redutor!
C om uma única estação de tratamento, os custos baixavam imenso. Houvesse visão e já em 1997 as Fontes teriam alimentado todo o concelho, incluindo o Sardoal.
Obrigou os consumidores a suportarem um preço da água que é o dobro de Lisboa. Faltou a visão. E a experiência da “gestão pública” da vereadora também não dá.
Vamos ao açude! Três meses depois de inaugurado, a empresa que o executou já propunha uma mini-hídrica aprovada por unanimidade e o governo projectava submergi-lo com uma barragem que sempre estivera apontada para o Almourol.
Cidade Desportiva foi outra aposta falhada. Obras na Biblioteca sim senhor. Mas poderia permanecer em ruínas, como ainda está a fachada a sul?!
E falou do Museu Ibérico. Do alcance que tem para a cidade e para os estudantes. Mas a ESTA vai para Alferrarede. Da Clínica, do teleférico e do hotel, nada disse! Nem explicou a visão da Estação das Borboletas. Vantagens da “gestão pública!
Há uma “sucessora”. Mas em 2005, já havia um “delfim”. Apostas falhadas! O tempo está a correr a favor da clarificação. Os 34 milhões de euros vão dando para tudo.
Mas já avisou, que a tal sociologia política local dá “maiorias” ao PS. Maiorias de 26 %. O CDS não existe, desdenham alguns, enquanto o Dr. Nelson assiste à contagem dos 22 votos, que confirmaram a sua excelsa visão.
Ninguém entendeu o que eu escrevi?!
Agora esta nota que peço que leiam em complemento.
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Nota: Foi desde 2002 passando a "informação" da contra-informação oficiosa local ( os vereadores Júlio Bento e Pina da Costa deram o mote em duas cartas seguidas e concertadas em Setembro de 2002, - mal eu saíra da primeira roda de substituição na vereação - para o "Nova-Aliança" a acusarem-me, o primeiro de que eu falava de coisas que ninguém entendia, mas logo à frente duvidava que fosse eu que escrevesse as cartas, dando a entender que seriam demasiado bem escritas para ser eu um vereador substituto a escrevê-las, pois ele como vereador decano nunca vira nada assim escrito... o segundo de que eu fazia confusões o que só podia ser uma piada de mau gosto dito pelo rei das trapalhadas, confusões e confissões de que a população à beira da albufeira do C. Bode iria quadruplicar e q1uanto à barragem de Almourol até era bem vinda por submergir o açude inaugurado antes, pois livrava-nos de uma enorme despesa de manutenção..), tudo gente que não gosta mesmo nada de mim e já começavam a ver o chão a fugir-lhe debaixo dos pés.
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Em Abril de 2005 era o Prof. Jana a reforçar a ideia e a pedir para não mais me deixarem escrever no " Nova Aiança" onde ele já fora director...
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E eu a pensar que havia mesmo ajudado a desmantelar a PIDE/DGS em Abril de 1974...
Nota: Foi desde 2002 passando a "informação" da contra-informação oficiosa local ( os vereadores Júlio Bento e Pina da Costa deram o mote em duas cartas seguidas e concertadas em Setembro de 2002, - mal eu saíra da primeira roda de substituição na vereação - para o "Nova-Aliança" a acusarem-me, o primeiro de que eu falava de coisas que ninguém entendia, mas logo à frente duvidava que fosse eu que escrevesse as cartas, dando a entender que seriam demasiado bem escritas para ser eu um vereador substituto a escrevê-las, pois ele como vereador decano nunca vira nada assim escrito... o segundo de que eu fazia confusões o que só podia ser uma piada de mau gosto dito pelo rei das trapalhadas, confusões e confissões de que a população à beira da albufeira do C. Bode iria quadruplicar e q1uanto à barragem de Almourol até era bem vinda por submergir o açude inaugurado antes, pois livrava-nos de uma enorme despesa de manutenção..), tudo gente que não gosta mesmo nada de mim e já começavam a ver o chão a fugir-lhe debaixo dos pés.
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Em Abril de 2005 era o Prof. Jana a reforçar a ideia e a pedir para não mais me deixarem escrever no " Nova Aiança" onde ele já fora director...
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E eu a pensar que havia mesmo ajudado a desmantelar a PIDE/DGS em Abril de 1974...