«A minha regra é simples: desde que não interfira com direitos alheios, não podemos proibir tudo aquilo com que não concordamos ou não praticamos.
Mas compreendo que outros pensem diferente e seguramente que acho completamente legítimo que a Igreja Católica milite activamente contra esta doutrina.
Porém, a forma como José Sócrates apresentou o casamento entre homossexuais como tema de campanha eleitoral, reclamando um estatuto de 'esquerda fracturante' e 'vanguardista', é simplesmente pornográfica. Tem que ver apenas com a necessidade de se precaver à esquerda da ameaça de Manuel Alegre e do BE, com considerações de oportunismo eleitoral, e com a vantagem adicional de distrair as atenções dos tolos e, em particular, dessa tribo invertebrada do aparelho socialista.
O mesmo se diga da eutanásia, já também insinuada como novo tema 'fracturante' e igualmente propício a desviar atenções perante o terramoto que se anuncia.
O "Titanic" afunda-se e a orquestra socialista vai tocando».