Um processo de contra-ordenação cuja coima pode ir de 3,74 € a 44.871,81 € contra uma empresa que garante cerca de dez postos de trabalho e que é, a par com outra farmácia, as duas únicas entidades de prestação de serviços de fornecimento de medicamentos 24 horas por dia, para os utentes da cidade de Abrantes, não pode constituir um bom exemplo de utilidade dos serviços autárquicos municipais.
Foram envolvidos dois fiscais municipais, um participante da contra-ordenação, uma dactilógrafa da carta assinada pelo vice-presidente, que a terá ditado.
Tudo somado são várias horas de trabalho dos diferentes funcionários.
Pergunta-se: quanto já custou ao erário municipal esta brincadeira de mau gosto?
Será que os munícipes têm mesmo que suportar financeiramente, estes gastos inúteis e mesquinhos?!
Será que o vice-presidente ao fim de tantos anos a "custar-nos" vários milhares de euros mensais, com a sua função ainda se acha no direito de "inventar" serviços persecutórios sem o mínimo de bom senso administrativo?!
Com os seus oito anos de serviços à autarquia, cerca de 3.000 dias de "trabalho nessa função", a quanto nos fica cada dia dia para estas e outras contra-ordenações desta dimensão tão mesquinha e inútil?!
Serão estes exemplos que ajudam a trazer mais investimentos para o concelho?!